Conhecida pelo pseudônimo Délia, foi uma cronista, romancista, contista e jornalista brasileira.
Nascida numa família de prestígio social e político, morou num sobrado que existe até os dias de hoje na Rua do Rezende, 48. Aprendeu francês e inglês e foi estudiosa da literatura de sua época. Também pintava, tocava piano e cantava com bela voz de mezzo-soprano.
Casou-se em 1872 com José Bernardino Bormann, herói da Guerra do Paraguai, que se tornou ministro da Guerra em 1909, e que também foi escritor e ensaísta.
Extremamente talentosa, alegre e irônica, publicou crônicas, folhetins e pequenos contos nos principais veículos informativos do Rio de Janeiro, entre 1880 e 1895.
Colaborou na mesma coluna do jornal O País, alternando com escritores de renome como Coelho Netto, Valentim Magalhães e outros. Foi contemporânea de redação de Aluísio Azevedo, Joaquim Nabuco, Carlos de Laet e da poetisa portuguesa Maria Amália Vaz de Carvalho.
Algumas de suas obras:
Aurélia, romance/novela (1883);
Duas Irmãs, romance/novela (1884);
Uma vítima, conto (1884);
Lésbia, romance/novela (1890);
A estátua de neve, conto (1890);
Celeste, romance/novela (1893);
Angelina, romance/novela (1894).
FONTE: Wikipédia