Foi um importante filósofo, sociólogo, jornalista, comentarista e cientista político francês.
Seguiu a carreira de um acadêmico extraordinariamente bem-sucedido, superando seus pares em todas as etapas. Frequentou as classes de elite do Lycée Condorcet, foi admitido na École Normale Supérieure em um momento em que ela ainda era a principal grande école do país, prestou exame de agrégation nacional em filosofia em 1928 e foi premiado com o primeiro lugar. Preparou e defendeu uma tese de doutorado em filosofia e era universalmente considerado o filósofo mais promissor de sua geração quando a Segunda Guerra Mundial deu um fim temporário a sua carreira acadêmica.
Depois da guerra, ele adiou seu retorno à universidade por algum tempo, voltando suas atenções para o jornalismo - ele escreveria cerca de 4 mil artigos editoriais para Le Figaro e outros jornais no decorrer das décadas do pós-guerra -, mas em 1954 foi nomeado para a cátedra na Sorbonne (embora em sociologia) para a qual havia muito tempo ele parecia destinado. Desde então, até sua eleição tardia para uma cátedra no Collège de France, em 1971, o progresso de Aron foi sempre bloqueado por uma aliança de facto de adversários de esquerda e de direita, mas foi mesmo assim eleito membro da Académie de Sciences Morales et Politiques em 1963, e lecionou em um seminário regular na École des Hautes Érudes em Sciences Sociales. Quando de sua morte, era amplamente respeitado, nas palavras de François Furet, "não apenas um grande professor, mas o maior professor na universidade francesa."