Nikelen Witter considera não haver, no mundo, entidades mais fascinantes do que os livros. Em pequena, seu sonho era ler os que não tivessem nenhuma figura. Acabou na academia: doutora em História e professora universitária. Nesta área, já publicou um livro (Dizem que foi Feitiço) e diversos artigos. Lendo fantasia, salvou-se de uma loucura qualquer, daí seu grande amor pelo gênero. O gosto pela ficção científica é herança paterna e, por parte de mãe, lhe ficou o costume de ler vários livros ao mesmo tempo. Por casamento, adquiriu o prazer em passar horas sem fim vagueando por bibliotecas e livrarias, terminando num café. Lê por definição de caráter e escreve para poder respirar. Sem estes, é uma pessoa próxima ao insuportável. Depois de anos de vida cigana, vive atualmente no interior do Rio Grande do Sul com o marido entusiasta e um filho que eles cercam de livros desde o dia em que nasceu