E se fosse a gente? (E se fosse a gente? #1) -

Becky Albertalli, Adam Silvera

Intrínseca

2022

352 páginas

11h 44m

ISBN-13: 9786555604399

Português Brasileiro

Becky Albertalli se une a Adam Silvera para contar uma história de amor inesquecível

Em Com amor, Simon, Becky Albertalli conquistou o público jovem com sua narrativa sensível e apaixonante sobre um menino gay prestes a viver uma grande história de amor. Em E se fosse a gente?, ela se une ao escritor Adam Silvera, autor do emocionante best-seller Os dois morrem no final, para narrar o encontro de dois garotos que não poderiam estar em momentos mais diferentes da vida, mas que vão desafiar os poderes do universo para ficarem juntos. Para comemorar o lançamento da sequência, a Intrínseca relança E se fosse a gente? com a arte de capa americana, tão pedida e amada pelos leitores.

De férias em Nova York, Arthur está determinado a viver uma aventura digna de um musical da Broadway antes de voltar para casa. Já Ben acabou de terminar seu primeiro relacionamento, e tudo o que mais quer é se livrar de uma caixa com todas as lembranças do ex-namorado.

Quando eles se conhecem em uma agência dos correios, parece que o universo está mandando um recado direto. Bem, talvez não tão direto assim, já que os dois acabam tomando rumos diferentes sem ao menos saberem o nome ou telefone um do outro.

Em meio a encontros e desencontros ― sempre embalados por referências a musicais e à cultura pop ―, Ben e Arthur se perguntam: e se a vida não for como os musicais da Broadway e os dois não estiverem destinados a ficar juntos? Mas e se estiverem? Aos poucos, eles percebem que às vezes as coisas não precisam ser perfeitas para darem certo e que os planos do universo podem ser mais surpreendentes do que eles imaginam.

Resenhas (958)

3 (Bom)

Me irritou pra car*lho, mas é gostosinho

Só pra deixar claro, 3 estrelas é bom, okay!? Eu gostei desse livro, a escrita de Albertalli e Silvera é ótima e eu não tive problemas com a fluidez da leitura. O problema foram os personagens. Fazia tempo que eles não me deixavam tão irritado.

Os protagonistas são adolescentes, eu sei, mas eles não acabaram de sair da infância. Eles começam uma briga ridícula por nada relevante, que poderia ter sido evitada se tivessem maturidade condizente com a idade.

Eu amo referências pop/geek em livros? Eu amo! Mas aqui é algo extremamente exacerbado. Eu me senti sendo forçado a gostar de Hamilton, o que me fez ficar irritado com tanta forçação de barra. Pra quem gosta de musicais, vai se esbaldar.

Não devo deixar de dizer que os personagens secundários foram os meus favoritos. Queria ser amigo de todos eles. Mas com os protagonistas, nem como colegas eu queria me relacionar. Talvez apenas como conhecidos.

Fiquei pensando se eu não estou velho demais pra ler esse tipo de YA, porque eu não me importo com quase nada do que os protagonistas se importam como se fosse as coisas mais importantes do mundo, sabe?

Eles têm muito tempo livre, mas nenhum problema, exceto por aqueles que eles mesmos criam. Eu não me importo com musicais, fanfics, e muito menos ficar obcecado por um homem 24 horas por dia.

Eles são a representação exata do egocentrismo adolescente e do drama sem sentido. E mais um dos motivos que me fizeram ficar irritado foi porque eu não suporto pessoas que estão sempre atrasadas e que me fazem esperar e perder meu tempo. Faça isso uma vez comigo e será a última.

Apesar de eu não ter amado o livro, o final foi a coisa mais realista e saudável possível. De modo geral, pra mim, o livro foi um pouco frustrante, mas mesmo assim, foi uma leitura que eu gostei de ter feito, mesmo me deixando irritado.