The White Castle -

    Orhan Pamuk

    Faber & Faber
    0
    145 páginas
    4h 50m
    ISBN-13: 9780571309696

    A young Italian scholar is captured by pirates between Venice and Naples. After being put up for auction at the Istanbul slave market, he is bought by a Turkish savant eager to learn about scientific and intellectual advances in the West. But as master and slave bond over each other’s sins and secrets, their relationship grows increasingly complex. They soon find themselves part of the Sultan’s army, and on a journey that will lead them to the mythical White Castle.

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    Higor15/11/2019Resenhou um livro
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    'Lendo Nobel': sobre assuntos simples em prismas densos

    Ter o duplo como cerne de uma história não é novidade na literatura; Robert Louis Stevenson, Oscar Wilde e Fiódor Dostoiévski foram alguns dos grandes nomes que se apropriaram do mito germânico, ‘Doppelgänger’, para fazer suas interpretações e contar suas versões. Na década de 1980, o então iniciante e local escritor Orhan Pamuk lançou ‘O castelo branco’, tendo por base o mesmo mito: um italiano acadêmico e preso e feito escravo pelos turcos e vendido a um paxá (titulo de nobreza do império otomano, o que equivale a um Lorde, do império inglês). No entanto, seu conhecimento em medicina e astrologia faz com que se destaque entre os demais, e logo é vendido a Hoja, um estudioso de renome para o sultão (titulo de nobreza equivalente a um imperador). O livro é claramente de contrastes. Meu primeiro livro do autor, o assunto é comum em sua vasta obra, evidenciando a questão entre as diferenças, e miscigenações, entre Oriente e Ocidente. Vale lembrar que a Turquia se divide entre dois continentes: asiático e europeu, o que com certeza proporciona um choque e uma conversa interessante sobre as diferenças, tanto culturais, quanto sociais. O contraste, óbvio, se mantém na relação escravo e amo; as religiões de ambos: o cristianismo em atrito com o islamismo; assim como a cultura e organização das cidades italiana e turca. Até através de metáforas, algumas um tanto convincentes, outras que se perdem, são utilizadas com a intenção de explorar ao máximo a intenção do autor. O mito do duplo se faz presente, então, na semelhança física dos dois, fazendo com que ambos questionem o outro e a si mesmo, além de proporcionar um exercício ao leitor sobre a mente e comportamento de cada um; suas semelhanças, diferenças, anseios e medos e pecados. Com a intenção de fazer uma historia grandiosa para um tema comum e até simples, que é questão do ‘eu’, Pamuk acerta em muitas ideias, principalmente no contraste cultural entre as duas nações, mas acaba por se perder em algumas outras, de cunho mais metafórico, deixando o livro cansativo e maçante em alguns pontos. A conferir seus próximos livros. Este livro faz parte do projeto 'Lendo Nobel'. Mais em:

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