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    Estrelas Perdidas -

    Bianca da Silva

    Indie
    2017
    305 páginas
    10h 10m
    ISBN-13: 9781546726623
    Português Brasileiro
    4.6
    50 avaliações
    Leram63Lendo2Querem544Relendo0Abandonos2Resenhas13
    Favoritos21Desejados544Avaliaram50

    Lola Dewitt tinha 21 anos e a vida toda pela frente. Até o momento em que morreu. Agora, Lola passa seus dias em uma nuvem autossuficiente no céu, tentando ser digna da segunda chance que recebeu: salvar uma pessoa em troca de asas e a eternidade como anjo da guarda. Lavínia Sloan tem 17 anos e os seus últimos meses foram traumáticos. Ela pode ter um futuro brilhante pela frente, mas precisa lutar para manter-se no caminho se quiser uma chance de vivê-lo. Em um mundo onde o céu é tão burocrático quanto repartições públicas e alguns anjos não têm senso de humor, Lavínia é a única chance de Lola ganhar suas asas, enquanto a garota morta é a única chance de Lavínia ter um futuro. Elas precisarão deixar as desavenças de lado e unir forças para encontrar seus caminhos, mesmo que isso signifique enfrentar sentimentos que passaram tanto tempo enterrando dentro de si.

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    Queria Estar Lendo15/06/2017Resenhou um livro
    5 (Perfeito)

    Resenha: Estrelas Perdidas

    Falar sobre Estrelas Perdidas talvez seja uma das coisas mais difíceis da minha vida, porque esse é um dos livros mais especiais e incríveis que já tive a alegria de ler. Com delicadeza e uma escrita marcante, Bianca da Silva lança seu primeiro livro e mostra que tem muito talento a entregar para o mundo literário. Lola tinha uma vida perfeita, até que não tinha mais. Ela morreu em um acidente e agora está no céu; e o céu é curiosamente parecido com um escritório, para sua maior surpresa. Lola descobre que tem uma missão, e precisa ajudar uma garota a se salvar para que possa receber suas asas de anjo. Burocracia, sabe como é. A questão é que a garota é muito mais complicada do que Lola esperava - e pode vê-la. O que facilita, mas também complica a sua vida. A amizade entre as duas vai se construir aos trancos e barrancos, afinal de contas, Lavínia tem os próprios demônios a serem enfrentados, e Lola precisa aceitar e viver seu luto para ajudar a menina a qual foi destinada como anjo da guarda. Vocês já sabem que a história me ganha a partir do momento em que seus personagens conquistam minha atenção. Estrelas Perdidas faz isso logo nos primeiros capítulos; dali para frente, você se importa. E criar empatia no leitor é a fórmula correta para desenvolver uma história como essa. A partir do momento que você entende Lola e Lavínia, a história delas se torna sua também. Lola é uma figura carismática, cheia de farpas na língua e que responde a muita coisa com seu humor latente. Mas também é uma garota assustada com a ideia da própria morte, de que o mundo vai continuar girando, seus pais vão continuar vivendo, tudo que ela conhecia ainda vai continuar existindo mesmo depois que ela deixou de existir. O arco de superação da personagem é pesado e emocionante graças ao próprio luto; Lola precisa aceitar que seu tempo em terra acabou, mas não consegue evitar espiar os pais, sua casa, as coisas que pertenciam a ela antes do acidente. As cenas da Lola confrontando seu luto são as mais dolorosas e certamente as mais delicadas dessa obra. É impossível ler e não chorar com a fragilidade de uma vida. Quão rápido pode acabar, a marca que ela deixa na rotina de outras pessoas. Lola precisa entender que morrer não é deixar de existir, ainda que pareça tão doloroso dizer adeus a tudo que ela era para que possa ser o que o céu agora precisa. Quanto à sua missão de anjo, isso traz o equilíbrio perfeito para o drama. Lola é hilária. Sua convivência com Isaac - praticamente o chefe do seu departamento angelical - é de chorar de rir. Os dois são cabeças duras, mas Isaac se retém às normas e regras e às ordens superiores, enquanto Lola quer mais que se explodam. Ela faz do jeito dela - que, obviamente, nunca é o jeito correto. Só para maiores dores de cabeça do Isaac. "Somos todos estrelas perdidas tentando iluminar o escuro." Lavínia é a missão de Lola; tudo o que a futura-anjo sabe é que precisa ajudar a garota a se salvar. Do quê? Por quê? O que aconteceu com a adolescente que a tornou um risco em potencial suficiente para que o céu designe um anjo para salvá-la? Tudo isso é explicado durante o livro. E é outro tipo de superação; diferente do luto de Lola, as trilhas que Lavínia está seguindo são mais de "potencial" do que de perda definitiva. Ela perdeu alguém, sim, mas a história sobre sua salvação tem a ver com ela mesma. Com as escolhas que vai fazer, coisas que a definirão dali para frente. Em contraponto a Lola, Lavínia é uma figura bem contida. Ela é divertida, sim, e tem tiradas de escárnio muito bem encaixadas na história. Tem toda uma personalidade marcante, mas se contém pelo medo de julgamento e de como o passado pode afetar seu futuro. Lavínia é uma garota marcada por cicatrizes; seu emocional está estilhaçado. E Lola é um tipo de ímã para a âncora que Lavínia se tornou. O relacionamento entre as duas é bem inconstante, cheio de brigas e desconfianças a princípio, mas acaba se tornando uma das melhores amizades que já li. Aquele tipo crível com piadinhas internas e silêncios bem-vindos. Eu sou apaixonada pelas interações entre as duas, por toda a relação saudável que constroem ao se aproximarem. Além da Lola, Lavínia tem em seu pai e em sua irmã mais velha alguns alvos de seus problemas. Não que eles sejam ruins, longe disso; mas perdas são capazes de desestruturar qualquer pessoa, mesmo a mais forte delas. E, como Lola nos mostra, há diversas maneiras de lidar com o luto. A sensibilidade em apresentar esses fatos e em desenvolver a superação de cada personagem é outro ponto chave da história. "Felicidade não é um destino, mas sim um estado de espírito." Em relação aos coadjuvantes, eu obviamente falarei do meu amorzão supremo, Isaac. Como já mencionado, ele e Lola são o yin-yang do departamento de anjos da guarda. Ele é bem mais centrado e sério que a recém-chegada, mas sua convivência com Lola acaba dissolvendo lentamente a faceta de Anjo Vingador que ele adora exibir. Por trás dos escudos, Isaac é uma figura cheia de emoções e sorrisos. O tipo de personagem que esconde os sentimentos por medo do que eles possam significar; e ele é um anjo, afinal de contas. Tem seu dever a cumprir. Não que isso o impeça de se aproximar da Lola e, bem, a gente de shippar os dois como se não houvesse amanhã. Me conceda esse momento para falar sobre esse OTP. Romance não é um foco no arco da Lola, mas quem é fangirl por acaso precisa de foco pra encontrar a fagulha do amor de um ship? Óbvio que não. Basta eles terem química e respirarem o mesmo ar e tá ali: o casal que eu pedi aos céus - literalmente, nesse caso. Isaac e Lola são uma dupla bagunçada, cheia de sarcasmo pra lá, referência que o Isaac não entende pra lá, sorrisos sutis e abraços envergonhados. Eles são o tipo de ship que se torna importante e sempre existiu e provavelmente sempre vai existir; o tipo que não precisa de nenhum envolvimento amoroso para provar que é endgame. Eu amo esses dois com todas as minhas forças e poderia casá-los se tivesse licença pra fazer isso, porque o que existe entre eles vai além da amizade e ninguém, nem Miguel nem Rafael ou Gabriel, me convence do contrário. Do outro lado, outro coadjuvante muito importante para a obra é o Evan. Meu garotinho ruivo desconjuntado, tímido e cheio de alegrias para distribuir. Ele é muito engraçado e fofo, o tipo de personagem que aparece e você já quer colocar em um potinho porque é precioso demais para o mundo. Ele se torna parte do núcleo da Lavínia e de repente os dois se aproximam e você grita POR FAVOR SE AMEM! A amizade é um ponto chave, a conexão entre os dois acontece devagar, no tempo certo. Não é aquele romance instantâneo; é um olhar, um sorriso, um toque, um beijo. É gradativo e adorável. É emocionante como eles se conectam, como se entendem e se deixam levar. Lavínia é ela mesma com o Evan. A garota sorridente, geek e peculiar. Junto ao Evan, mais alguns personagens compõem esse grupo de amigos que aparece para causar boas mudanças na vida da Lavínia. Kimie, Carter e Daisy são espirituosos. É aquele grupo que se mete em muitas confusões - oi narrador da Sessão da Tarde, você por aqui - e se diverte a beça sem se importar com as consequências, mas também é um grupo sensato, que comete erros e mancadas e entende sobre a vida e seus escorregões. Eu gostei principalmente as interações entre a Daisy e a Lavínia porque, além da amizade, surge uma sisterhood importante que fala muito sobre sororidade e sobre o perigo dos julgamentos alheios. Sobre como é importante apoiar uma garota, independente de ser sua amiga ou só alguém que você viu sofrer alguma injustiça por parte de outras pessoas. Estrelas Perdidas é carregado com mensagens simples e pesadas, coisas que precisam ser vistas e discutidas e apagadas do nosso dia a dia. É uma história sobre se encontrar, sobre se deixar perder. Sobre amizades e sobre família, sobre seu lar e suas perdas. É um livro emocionante do início ao fim, o tipo de obra que vale a pena ser conhecida e adorada.

    11 curtidas

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    Avaliações

    4.6 / 50
    • 5 estrelas70%
    • 4 estrelas20%
    • 3 estrelas10%
    • 2 estrelas0%
    • 1 estrelas0%
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    Bianca da Silva

    Bianca da Silva é formada em Publicidade e Propaganda e trabalha com marketing de conteúdo e textos web. Também é geminiana, especialista em pipoca, apreciadora de cookies e blogueira literária. Começou a escrever as histórias que gostaria de ler quando era criança e publicou seu primeiro livro, Estrelas Perdidas, de forma independente na Amazon, em 2017. Você pode sempre encontrá-la comprando mais livros do que pode ler, chorando por personagens fictícias ou assando cookies. Se nenhuma das opções acima funcionar, procure por ela no Instagram ou Twitter em @oieusouabibs.

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    Santa Catarina, Brasil

    Bianca da Silva