Éramos jovens na guerra - Cartas e diários de adolescentes que viveram a Segunda Guerra Mundial

    Sarah Wallis, Svetlana Palmer

    Objetiva
    2013
    288 páginas
    9h 36m
    ISBN-13: 9788539004300
    Português Brasileiro

    Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, o contexto de violência inevitavelmente penetrou na consciência e nas palavras de muitos jovens. <i>Éramos jovens na guerra</i> acompanha as cartas e os diários de 16 adolescentes, às vezes de lados opostos do conflito, que escrevem de forma direta e persuasiva sobre suas reações e pontos de vista. São ingleses, franceses, americanos, japoneses, poloneses, alemães e russos: cada um com uma história única para contar. Tanto jovens de países do Eixo quanto dos Aliados conviveram diretamente com a fome, a morte e o medo. A intensidade dos relatos presentes neste livro reflete a dor pela perda, o temor de ocupações, invasões e bombardeios, além do receio daqueles que tiveram seu futuro posto em xeque. As autoras relembram o famoso diário de Anne Frank, morta aos 15 anos no campo de concentração de Bergen-Belsen. Elas levam em conta, no entanto, que os relatos de Anne contêm dramas comuns a tantos outros jovens da época. Muitas das histórias apresentadas em <i>Éramos jovens na guerra</i> acabaram fragmentadas ou encerradas de forma abrupta. Somente três destes jovens sobreviveram. Alguns lutaram e morreram na guerra, outros sucumbiram à fome; muitos foram separados de suas famílias. Todos se viram forçados a amadurecer e tiveram suas vidas transformadas por suas experiências. São relatos que ajudam a construir uma imagem comovente da esperança, medo, preconceito e alegria, de uma juventude que presenciou os horrores de uma guerra mundial.

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    Marina Martins Borges16/08/2013Resenhou um livro
    5 (Perfeito)

    "A humanidade é completamente desumana"

    Normalmente quando se estuda a segunda guerra mundial, aprendemos um "amontoado" de números onde sabemos o número de mortes e o período que durou o conflito.Ainda nos é passada uma vaga noção de que a Alemanha é a vilã da história, e que no final, o bem venceu o mal e todos viveram felizes para sempre. A realidade, no entanto, não é nem um pouco parecida. Nesta obra temos a possibilidade de conhecer a versão das pessoas que vivenciaram toda essa barbárie de perto. Conhecer seus sonhos, suas vidas, seus desejos... para depois, quase sempre, vermos todas as suas expectativas desmoronarem. Independentemente de estarem do lado dos "vilões" ou dos "mocinhos", de serem alemães, russos, poloneses, judeus, americanos... todos eles, sofreram as terríveis consequências de uma guerra mundial, onde todo vilão tem um pouco de mocinho e todo mocinho tem o seu lado cruel. Nesse incrível livro temos a possibilidade de ver de perto a realidade, se retaliações ou amenizações. Lemos somente a verdade, e nos apavoramos a cada página, até percebermos que perto de algumas histórias, a de Anne Frank pode ter sido um conto de fadas, e agradecermos todos os dias pela vida que temos. Indignante do começo ao fim, pois se antes eu possuía alguma dúvida, agora eu tenho certeza de que a "humanidade é COMPLETAMENTE desumana."

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