CRÓNICA DA TOMADA DE CEUTA

CRÓNICA DA TOMADA DE CEUTA Gomes Eanes de Zurara...


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CRÓNICA DA TOMADA DE CEUTA (Aventura Portuguesa)


"Crónica del Rei D. Joam I de boa memória. Terceira parte em que se contam a Tomada de Ceuta"




"Crónica da Tomada de Ceuta" (1450) por Gomes Eanes de Azurara [aka] Zurara - (Lisboa, 1644) / Introdução e Notas de Reis Brasil. Portugal, Torre do Tombo, Crónicas n.º 9. Ilustração da capa: Ceuta (in Civitates Orbis Terrarum Liber, de Georgius Braunius) '-' A terceira parte da Crónica de D. João I, não foi escrita. Os factos do reinado acontecidos depois de 1411 até ao falecimento do rei não têm registo, salvo a Crónica da tomada de Ceuta e o relato do falecimento e trasladação de D. João I, de Gomes Eanes de Zurara, que veio a ser considerada, posteriormente, como sendo a terceira parte da crónica, e impressa com esse título. Este documento esteve patente na exposição "Cronicões, crónicas e cronistas na Torre do Tombo", patente na Torre do Tombo em 1993.

"Crónica da tomada da cidade de Ceuta por El-Rei D. João o primeiro". Terceira parte. A 21 de Agosto de 1415, D. João I, o Mestre de Avis, conquistou, com o seu exército, a praça de Ceuta no Norte de África. Foi o primeiro sucesso da grande epopeia dos Descobrimentos Portugueses. Consequência directa das novas forças políticas, sociais e económicas saídas da Revolução de 1383-1385, a expansão surgiu como um meio de Portugal procurar resolver os problemas que o afectavam no contexto de uma situação de crise geral da sociedade europeia. Privilegiado pela estabilidade alcançada e, sobretudo, pela sua situação geográfica, foram, desde logo, vários os caminhos que se abriram ao nosso país como hipotéticas vias da tão desejada expansão. No entanto, foi Ceuta o alvo que congregou a unanimidade da nação, porquanto os seus atributos correspondiam aos interesses dos mais variados grupos sociais em presença; o clero via na conquista uma forma de dilatar a Fé cristã, à nobreza oferecia-se a possibilidade de alargar os seus domínios e de praticar a guerra; e o povo, ou melhor, a burguesia, via nesta cidade do Norte de África um importante entreposto comercial que interessava controlar. Levada a cabo em 1415, a conquista de Ceuta marca o início da empresa da expansão portuguesa, e a crónica de Zurara que agora se apresenta constitui, sem dúvida, um documento de rara importância para o estudo de um dos mais importantes feitos da História de Portugal e do Mundo: os Descobrimentos.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Gomes_Eanes_de_Zurara
https://www.infopedia.pt/$cronica-da-tomada-de-ceuta
http://antt.dglab.gov.pt/exposicoes-virtuais-2/conquista-de-ceuta/

[Sobre o Autor] Nasceu provavelmente em 1410 e morreu por volta de 1474. Em 1454, obteve o cargo de cronista e guarda-mor da Torre do Tombo. Conhecem-se quatro crónicas da sua autoria, que constituem importantes documentos para o estudo da época. A primeira é a Crónica da Tomada de Ceuta, em que Zurara continua a Crónica de D. João I, iniciada por Fernão Lopes. É ainda autor da Crónica da Guiné, concluída em 1453. A pedido do rei D. Afonso V, redigiu depois a Crónica do Conde D. Pedro de Meneses e a Crónica do Conde D. Duarte de Meneses. Na sua escrita, preocupa-se principalmente com o registo dos feitos heróicos das personagens mais importantes.

Aventura / Crônicas / Geografia / História / História Geral

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