Quer em seus hábitos, quer em seus escritos, Wilde assumiu de início a atitude de um dândi. Seu talento superou no entanto essa fase superficial, para florescer com rara beleza em obras-primas inesquecíveis.
De Profundis (1905) é o texto escrito na prisão, quando foi condenado sob a acusação de homossexualismo após o escandaloso caso em que se envolveu com Lord Alfred Douglas. É uma longa carta de recriminações a seu ex-amante e causa de toda sua desgraça. Nesse documento Wilde explica sua conduta sem tentar defendê-la.
Faz parte deste volume a célebre Balada do Cárcere de Reading (1898), considerado seu melhor poema. Sobre este texto André Gide escreveu: "A Balada é uma lamentação humilde e rebelde, ao mesmo tempo, e de uma cadência admirável".
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