De “Sonho E Lama” é esta passagem entre as dualidades extremas da matéria, da desgraça, até a sublimidade do Sonho. O poeta que se dualiza entre estes dois polos aparentemente opostos, escreve os seus poemas definindo os diversos signos e símbolos que representam estes dois universos, e termina por equilibrar sua definição, construída sob poesia, ligando estes dois domínios da Lama e do Sonho: Lama / : é barro mesmo / não tem jeito / emporcalha tudo / Sonho / : é lugar sagrado / onde o...
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