Para Júlia Moura, poeta brasiliense publicada pela “Revista Athena”, de Portugal e co-fundadora do Coletivo Poético Assum Preto, “(...) A poesia deste livro é um laboratório antitético, como é toda boa literatura. É necessário triturar a contradição com dentes de lírio e engolí-la sem refluxo.Todo hibridismo aqui presente é fruto de intensidade, rum barato e charme(...)”.
O autor explica: “(...) O livro, assim como a Cobra Coral, divide-se em três cores: vermelho, preto e branco. Cada uma delas faz guarda a poemas de fases específicas da minha vida, marcadas, respectivamente, por excessos, consequências e iluminações. Uma semana antes de organizá-lo, sonhei que estava me transformando em uma cobra no centro de um terreiro de candomblé. Ao acordar o título já estava decidido.
Poemas, poesias