Eu fui Vermeer

Eu fui Vermeer Frank Wynne


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Eu fui Vermeer


I Was Vermeer: The Rise and Fall of the Twentieth Century's Greatest Forger




Em Eu fui Vermeer, Frank Wynne narra a história do holandês Han van Meegeren, um dos maiores falsários de todos os tempos, especialista em criar quadros que reproduziam em detalhes o estilo e a técnica do pintor Johannes Vermeer. Vivendo no turbilhão da Segunda Guerra Mundial e da revolução da Arte Moderna, Van Meegeren faturou mais de 50 milhões de dólares com seus quadros falsos, vendidos aos maiores museus da Europa e amplamente aclamados pela mídia. Mais que isso, teve a satisfação de fornecer quadros falsos aos nazistas, arrancando uma verdadeira fortuna do Terceiro Reich.

Seus quadros eram tão próximos dos autênticos que certamente figurariam hoje no catálogo de Vermeer, caso o falsário não tivesse confessado. E Van Meegeren teria permanecido em silêncio não fosse uma trágica ironia do destino: tamanho foi seu enriquecimento durante a guerra que, logo após o fim do conflito, ele acabou preso como colaborador dos nazistas. A única defesa possível era admitir que todos aqueles quadros, de fato, eram de sua autoria, confissão em que o público se recusou a acreditar. O único recurso da corte foi exigir que Van Meegeren, então, pintasse seu último Vermeer diante de um júri.

Eu fui Vermeer, narrado em ritmo que nada deixa a dever aos grandes thrillers, captura não só a vida desse artista fenomenal ? embora necessariamente não reconhecido ?, mas também todo o ambiente e o trabalho dos especialistas que identificam quadros falsos e perseguem seus criadores. É a partir desse panorama que o autor põe em questão o próprio significado da arte.

Frank Wynne's remarkable book tells the story of Han van Meegeren, a paranoid, drug-addicted, second-rate painter whose Vermeer forgeries made him a secret superstar of the art world―and along the way, it reveals the collusion and ego that, even today, allow art forgery to thrive. During van Meegeren's heyday as a forger of Vermeers, he earned 50 million dollars, the acclamation of the world's press, and the satisfaction of swindling the Nazis. His canvases were so nearly authentic that they would almost certainly be prized among the catalogue of Vermeers if he had not confessed. And, no doubt, he never would have confessed at all if he hadn't been trapped in a catch-22: he had thrived so noticably during the war that when it ended, he was quickly arrested as a Nazi collaborator. His only defense was to admit that he himself had painted the remarkable "Vermeers" that had passed through his hands―a confession the public refused to believe, until, in a huge media event, the courts staged the public painting of what would be van Meegeren's last "Vermeer." I Was Vermeer is an utterly gripping real-life mystery, capturing both the life of the consummate art forger, phenomenally skilled and yet necessarily unrecognized, and the equally fascinating work of the experts who identify forgeries and track down their perpetrators. Wry, amoral, irreverent, and plotted like a thriller, it is the first major book in forty years on this astonishing episode in history.

Frank Wynne has translated the work of numerous French and Hispanic authors, including Michel Houellebecq, Patrick Modiano, Javier Cercas, and Virginie Despentes. His work has earned him many prizes, including the Scott Moncrieff Prize, the Premio Valle Inclán, and the IMPAC Dublin Literary Award with Houellebecq for The Elementary Particles. Most recently, his translation of Jean-Baptiste Del Amo’s Animalia won the 2020 Republic of Consciousness Prize.

Artes / Aventura / Cinema / Crime / Crônicas / Direito / Drama / História / História Geral / Literatura Estrangeira / Não-ficção / Política

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Desmistificando
on 13/6/10


Surpreendente e inquietante. Wyne expõe, de forma jornalística, as peripécias reais de um falsificador, que de estudante aplicado se transforma em um criminoso desabusado e rico. Indiretamente, desvenda (ou denuncia) as mistificações em torno das subjetividades da arte. Para despertar o interesse respeitoso e a valorização realista do gênio, destacando os verdadeiros artistas dos meros artesãos.... leia mais

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Carol
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orffeus
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