Uma vida em que tudo aconteceu depressa demais – assim foi a vida de Elis Regina, um turbilhão da infância à morte prematura e trágica. Furacão Elis é uma biografia que enreda o leitor neste turbilhão e procura iluminar todas as facetas de uma mulher difícil e apaixonante, obstinada e insegura. Tinha sete anos quando enfrentou o microfone de uma rádio pela primeira vez. Quem a ouvia cantar, ficava impressionado. Aos 15 gravou um disco. Em 1964, chegou ao Rio para tentar a sorte. Tinha apenas 19 anos. No curto espaço de dois anos, Elis foi capa de revista, venceu festival de música defendendo “Arrastão”, gravou discos, ganhou de Vinicius de Moraes o apelido de “Pimentinha”. O sonho da menina gaúcha baixinha e vesga, que cantava rindo e de olhos fechados, começava a se realizar. Se na vida profissional tudo parecia sob controle, a vida pessoal e familiar sempre foi conturbada: alguns namoros, dois casamentos, três filhos, muitas brigas conjugais públicas, dezenas de inimigos, alguns amigos fiéis. Mas da sua força ninguém duvidava. Quando queria uma coisa, ninguém a segurava. Uma música inédita, um marido novo, um programa a estrear, guerras para vencer. Regina Echeverria, a autora desta biografia, escreveu que Elis Regina Carvalho Costa “rompeu com a prudência e se atirou ágil e rapidamente em seus desejos. Superou acusações, rótulos, cobranças.
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