Se a guerra é contra as drogas, por que a letalidade dessa guerra se mostra esmagadoramente maior com relação às pessoas negras? Por que os negros representam grande parte das pessoas no regime carcerário brasileiro? O livro problematiza a política “proibicionista” sobre as drogas brasileira, assumindo que não é possível fazer uma análise sobre a guerra às drogas apartada das relações sociais brasileiras que foram conformadas pela escravidão, expropriação, desigualdade social, racismo estrutural e o ódio de classes.
A partir de reflexões desde uma perspectiva antiproibicionista e antirracista, ancorando-se na sociologia, na psicologia social, na criminologia crítica e no serviço social para aportar às análises e ponderações. A morte sistemática de jovens negros precisa ser reconhecida enquanto um genocídio da juventude negra, esse é o passo inicial para seu enfrentamento.
Guerra às drogas e a manutenção da hierarquia racial diz respeito a todos que sonham e lutam por uma sociedade mais justa e igualitária.
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