Hotel mundo

Hotel mundo Ali Smith


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Hotel mundo





Na segunda narrativa longa de Ali Smith, autora escocesa que ganhou prestígio mundial em 2005 com o romance Por acaso, uma filial da fictícia rede hoteleira Hotel Global é o cenário do cruzamento de cinco mulheres com dramas e vidas distintas.

Após um acidente fatal com o elevador utilizado para transportar bandejas de um andar a outro do Hotel Global, o fantasma da camareira Sara Wilb passa a vagar por uma cidade inglesa indefinida, tentando recordar sensações e detalhes do passado, em particular a duração exata da queda que a levara à morte. O episódio tragicômico e suas consequências costuram a narrativa com as histórias de outras quatro mulheres, que por motivos diversos transitam pelo hotel: Claire, a irmã caçula de Sara; Lise, a recepcionista; a moradora de rua Else; e Penny, redatora de um guia de hotéis.

Dando a cada capítulo uma forma particular que abarca diferentes visões de mundo, a autora mergulha no fluxo de consciência de suas protagonistas, revelando fatos que parecem surgir do próprio ato de narrar. O limite poroso entre o isolamento e a convivência é um tema onipresente que se desdobra em episódios marcantes, como aquele em que o fantasma da camareira desce ao próprio túmulo para ouvir do cadáver suas lembranças de uma vida outrora compartilhada, memórias de um tempo em que eram uma só pessoa.

A um tempo inventivo e comovente, o romance é uma meditação sobre os fios invisíveis que nos ligam, de igual forma, aos vivos e aos mortos, aos desconhecidos e às pessoas que mais amamos.

Hotel mundo foi indicado a diversos prêmios importantes no ano de seu lançamento, entre eles o Booker Prize e o Orange Prize, e foi agraciado com o Scottish Arts Council Book of the Year Award 2002.

Ficção / Literatura Estrangeira / Romance

Edições (1)

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A Vida dos Elfos
Por acaso

Resenhas para Hotel mundo (8)

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on 23/2/23


Ali Smith se esforça para dar vozes diferentes às suas quatro narradoras, e até consegue, mas perde em narrativa. Existe uma narrativa por trás da desconstrução linguística que o livro promove, mas é muito tênue e não capturou a minha atenção. Fluxo de consciência (ainda que o que encontramos aqui esteja mais próximo do monólogo interior) é uma armadilha: se escritor não tem o cacife de uma Virginia Woolf ou de um James Joyce, suas ambições acabam sendo frustradas. É o caso desse "Hote... leia mais

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Desejam42
Trocam1
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saralima
cadastrou em:
16/12/2009 06:02:30
Alê | @alexandrejjr
editou em:
24/09/2023 15:40:50

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