O movimento libertino fez do prazer sexual e da invenção política o ponto de partida tanto para a reflexão séria quanto para as experiências de liberdade: filósofos, artistas, políticos, romancistas e revolucionários libertinos libertários desafiaram os preconceitos, combateram as superstições e a corrupção, escolheram o prazer como modo de vida e, por isso, são ainda hoje objeto de controvérsia.
Índice:
Por que tanta libertinagem? - Adauto Novaes
Sexo dá o que pensar - Robert Darnton
A filosofia das Luzes e as metamorfoses do espírito libertino - Bento Prado Jr.
O bom selvagem como philosophe e a invenção do mundo sensível - Gerd Bornheim
O discreto - João Adolfo Hansen
Parnaso de Bocage, rei dos brejeiros - Alcir Pécora
Sabença, descrença, licença: o escárnio libertino - Décio Pignatari
O tratado dos três impostores e reações judaicas ao ataque libertino à revelação - José R. Maia Neto
Romance e libertinagem no século XVIII na França - Raymond Trousson
Zorzi Baffo ou nomear as coisas - Pascal Dibie
Origens do discurso libertino - Luiz Roberto Monzani
Literatura e erotismo no século XVIII francês: o caso de Teresa filósofa - Renato Janine Ribeiro
Livre gozo e livre exame: ensaio sobre Les bijoux indiscrets, de Diderot - Luiz F. Franklin de Matos
Sade: o crime entre amigos - Eliane Robert Moraes
Ética e libertinagem nas Ligações perigosas - Raquel de Almeida Prado
O declínio de Don Juan - Lorenzo Mammi
Dos libertinos aos estóicos, ou seja, de um erotismo a outro - Jorge Coli
O império do indivíduo: uma análise de O império dos sentidos, de Nagisa Oshima - Lúcia Nagib
Teatro obscuro teatro obsceno - José Celso Martinez Corrêa
Cinco propostas sobre a filosofia libertina e uma sobre assédio sexual - Maria Rita Kehl
O assédio eletrônico - Eugênio Bucci
Filosofia