Libertinos Libertários

Libertinos Libertários Maria Rita Kehl...




Resenhas - Libertinos Libertários


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Adriana Scarpin 28/12/2016

Por que tanta libertinagem? de Adauto Novaes é uma espécie de introdução do que está por vir.
Sexo dá o que pensar de Robert Darnton discorre como a pornografia do século XVIII estava entranhada com a filosofia e era uma maneira de ser ideologicamente rebelde.
A filosofia das Luzes e as metamorfoses do espírito libertino de Bento Prado Jr. trata como o libertarianismo do iluminismo tratava não apenas do aspecto carnal libertino, como também do filosófico libertino de suas ideias.
Em O bom selvagem como philosophe e a invenção do mundo sensível de Gerd Bornheim discute-se o racionalismo cartesiano, o bom selvagem de Montaigne, a utopia de Morus e o naturalismo de Diderot.
O discreto de João Adolfo Hansen trata deste tipo do seiscento que é pré-libertino sem ser o libertário do século XVIII.
Em Parnaso de Bocage Pécora (em artigo dedicado a Hilda Hilst) mostra a face menos conhecida de Bocage, ainda um libertino mas com nuances distintas da usual bandalha.
Em Sabença, Descrença, Licença Pignatari discorre sobre a renascença libertina que sobretudo tinha um teor político-ideológico.
O tratado dos três impostores e reações judaicas ao ataque libertino à revelação de Maia Neto discorre sobre como o cristianismo, judaismo e maometismo ajudaram a espalhar os textos libertinos do século XVIII refutando-os.
Romance e libertinagem no século XVIII na França de Raymond Trousson destaca o paralelo entre a ascenção do romance libertino com a decadência da aristocracia.
Zorzi Baffo ou nomear as coisas de Pascal Dibie trata da poesia veneziana de Baffo, o qual não conhecia mas prontamente já encomendei um livro de sonetos eróticos.
Origens do discurso libertino de Monzani faz um apanhado geral dos pensadores que levaram à conclusão que o prazer/desprazer é o que move o homem, preconizando as pulsões freudianas, começa em Hobbes, passa por Malebranche e Locke e desagua em Condillac e Le Metrie, este uma espécie de precursor filosófico de Sade.
Literatura e erotismo no século XVII francês de Renato Janine Ribeiro trata da influência do materialismo inglês em Teresa Filósofa de Argens.
Livre gozo e livre exame de Luiz Franklin Matos é um ensaio sobre as Jóias indiscretas de Diderot, o qual já prontamente encomendei.
Sade: o crime entre amigos de Eliane Robert Moraes coloca a curiosa informação que aqueles clubes do prazer encontrados em De Quincey e Sade eram comuns entre os libertinos do século XVIII.
Ética e libertinagem nas Ligações Perigosas de Raquel de Almeida Prado trata da tênue linha que divide o moralismo e o libertino que é encontrado no livro de Laclos.
O declínio de Don Juan de Lorenzo Mammi traz a evolução da personagem Don Juan, com especial ênfase na superioridade do Don Giovanni de Mozart.
Dos libertinos aos estoicos de Jorge Coli traça um apanhado geral entre os pintores libertinos da época de Louis XIV até o crescente homoerotismo da pintura no século XIX.
O império do indivíduo de Lúcia Nagib traz uma análise do filme O império dos sentidos de Nagisa Oshima, pontuando sua relação com Bataille e a culura japonesa.
Teatro obscuro teatro obsceno de José Celso Martinez Corrêa traz a vasta diferença entre um texto acadêmico e o de um artista efetivamente obsceno.
Cinco propostas sobre a filosofia libertina e uma sobre assédio sexual de Maria Rita Kehl trata os tipos de gozo inscritos no ideal libertino e de como a mulher é vista apenas como objeto. Melhor texto do livro, Kehl é mesmo brilhante.
O assédio eletrônico de Eugênio Bucci trata a crescente insularização da sexualidade já em meados dos anos 90, através da erotização permanente da televisão, os crescentes números dos videos pornôs e sexo por telefone e o advento da internet.
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