Livro de pré-coisas

Livro de pré-coisas Manoel de Barros


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Livro de pré-coisas





A natureza é a matéria-prima deste Livro de pré-coisas, que celebra a conexão entre os seres e o ambiente sem distingui-los por importância, capacidade ou tamanho. A edição traz prefácio de Maria Valéria Rezende e imagens do acervo pessoal do poeta.

"Quando meus olhos estão sujos da civilização, cresce por dentro deles um desejo de árvores e aves." Esses versos tão atuais sintetizam este Livro de pré-coisas. Publicada originalmente em 1985, a obra consolida muitas das características que tornaram Manoel de Barros um dos maiores poetas brasileiros.

Entre os traços mais marcantes de sua escrita, estão a já reconhecida singularidade de sua linguagem, que evoca imagens reinventando as palavras, e o rompimento com a lógica do mundo civilizado e com as fronteiras entre a prosa e a poesia. O personagem Bernardo, andarilho que atravessa toda a obra de Manoel, aparece aqui. E ele vem de longe "com sua pré-história" para ciceronear o leitor por esse universo tão rico – só ele é capaz de aplainar as águas com as mãos ou de assustar o mato. Bernardo, que representa a conexão do homem com a natureza, tem como seu "grande luxo" justamente "ser ninguém". A natureza, para o poeta, não é um cenário ou uma espécie de reservatório de clichês – a natureza é, acima de tudo, a matéria-prima de sua poesia.

Literatura Brasileira / Poemas, poesias

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on 21/5/19


Livro de pré-coisas, é uma prosa-poética de Manoel de Barros em que ele conduz o leitor pelas entrâncias do Pantanal. Nos três capítulos do livro o poeta apresenta seus rios, personagens e cenários, falando sobretudo de seus bichos e coisas. Ele adverte na abertura do livro que o trabalho não é sobre o Pantanal. A natureza não funciona nem como cenário, nem como arsenal retórico. Ela é, isto sim, a matéria-prima da poesia. O poeta conduz o livro como se fosse um roteiro em que o nar... leia mais

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Alê | @alexandrejjr
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Alê | @alexandrejjr
editou em:
22/02/2021 09:56:54

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