O bafio morno atinge-o no pescoço. Os olhos que o fitam são tochas chamejantes. Aterrado, percebe que estão suspensos no anor, fora das órbitras. Corre, a chacota aumenta.
O que de amor foi tecido, de amor permanece.
O amor precisa de suportes para ser revivido, o amor precisa agarrar-se às coisas, aos objetos, à luz oblíqua da lua, às rosas murchas, às páginas amarelas das cartas e dos diários, ao nitrato da prata das fotografias para sobreviver à voracidade do tempo e do esquecimento. - pg, 42....
leia mais