Outrora, a História tinha um sentido, ou pelo menos uma lógica: o progresso humano, irreversível e universal. O credo marxista impunha ainda as suas leis. Hoje, anuncia-se pura e simplesmente o seu fim; após ter passado por teocracias, monarquias e outras aristocracias de tipo feudal, a nossa evolução teria chegado ao seu termo: a sociedade liberal. Um velho tema hegeliano actualizado pelo americano Francis Fukuyama. Mas se tal interpretação reflectisse apenas uma crise do pensamento, a vaga melancolia de uma disciplina que perdeu um pouco do seu norte?
História Geral