As namoradas do meu pai

Silvana Tavano nasceu em São Paulo e escolheu ser jornalista porque gostava de escrever. Trabalhou em muitos jornais e revistas, sempre escrevendo sobre fatos e pessoas de verdade — e continua a fazê-lo na revista Marie Claire. Mas, além disso, há mais de dez anos Silvana Tavano também imagina personagens e inventa histórias. Algumas delas se transformaram em livro: O mistério da gaveta, Creuza em crise — Quatro histórias de uma bruxa atrapalhada, Encrencas da Creuza — 4 e 1/2 novas crises de uma bruxa em apuros, Como começa? e Faz de conta que é verdade.

Silvana passou por várias editoras, sempre com um texto cujas marcas são a leveza, o humor e a qualidade, que já lhe renderam várias indicações para o Catálogo de Bolonha, um White Ravens e um prêmio da Biblioteca Nacional, entre muitos outros.

E tudo isso Silvana Tavano prova com este As namoradas do meu pai, com que estreia na Editora Descaminhos, narrando parte da história de Carolina, Carol ou Cá, uma adolescente que mora com o pai e a avó. Viúvo, o pai desfila com as namoradas diante de Carol e sua avó. Com delicadeza, Carolina vai descartando as namoradas do pai, encontrando apenas em Cris, uma ex-namorada do pai sua confidente. E de confidente Carolina precisa, porque, se já não bastasse esse pai que a cada hora apresenta uma namorada diferente, ela também começa a se apaixonar por Leo... mas isso é amor?!? Carolina não sabe, não tem certeza, as indagações são muitas, ainda maiores as dúvidas, e são esses conflitos, essas incertezas e indagações que Silvana Tavano nos apresenta, narrando, sem estereótipos, a confusa fase da adolescência de sua personagem.

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