"Escrito antes de Guimarães Rosa, mas somente agora revelado, este legítimo romance de um autêntico barranqueiro da zona, é obra que vai dar muito o que falar, principalmente pela linguagem dialetal em que foi escrita, de cunho saboroso e arcaico, espalhando todo o espírito da região".
"Captando e registrando o mistério do rio São Francisco, nos seus três séculos de isolamento, através das reservas de uma poderosa linguagem - patrimônio coletivo-, perfeitamente dominada pelo romancista, temos em 'Pôrto Calendário' a verdadeira rapsódia bárbara e sertaneja da região, cuja revelação ampliará, sensivelmente, os quadros da nossa novelística de apego e apelo da terra".
Com bela Capa de Edgar Koetz.
Com esse romance o autor ganha o Prêmio Jabuti de 1962.