Minha vida de stripper

Minha vida de stripper Diablo Cody


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Candy Girl: A Year in the Life of an Unlikely Stripper





Experimente digitar Diablo Cody no Google. Você encontrará quase 2 milhões de entradas. No entanto, a roteirista do aclamado filme Juno era uma ilustre desconhecida quando publicou Minha Vida de Stripper em 2005, três anos antes de ganhar o Oscar. No máximo, era lida pelos leitores de seu blog, em que narrava suas experiências no estranho mundo das strippers. Com o sucesso de seu primeiro filme, a curiosidade pelas diabruras eróticas de Diablo Cody foi tanta que foi parar na lista de mais vendidos do New York Times e do Washington Post. Neste divertidíssimo e instrutivo estudo antropológico sobre a indústria do striptease, estão todas as características que fizeram do filme Juno um sucesso inimaginável. A agilidade das tiradas sarcásticas, o estilo contemporâneo, a ausência de julgamento moral e, principalmente, a irreverência de uma autora que foge a qualquer padrão.

“Pelo que sei, ninguém vem a Minnesota para tirar a roupa.” A primeira frase de Minha Vida de Stripper já diz tudo. Sem muito que fazer na cidade coberta de neve do interior dos EUA, para onde se muda disposta a viver com um namorado que conheceu na internet, Diablo Cody, ou Brook Busey, seu verdadeiro nome, esbarra em um cartaz que anuncia uma noite de strippers amadoras. Como quem resolve se matricular num curso de dança do ventre por impulso, ela parte para tirar a primeira peça de roupa em público. Já tinha 24 anos e não era exatamente sarada, mas descobriu um grande assunto para um livro ao desnudar o universo das casas de striptease.

Nos palcos, Diablo Cody aprendeu a pole dance – dança do poste –e a fazer peep shows. Porém, nunca se prostituiu. Tudo isso com aprovação do namorado, alternando o trabalho noturno com o de redatora de uma pequena agência de publicidade. O livro é uma espécie de estudo antropológico sobre a vida de strippers e freqüentadores das casas de show, sem o menor pudor ou julgamento moral. Muito pelo contrário. O humor jovem e irreverente de Juno está presente em suas linhas. Não faltam capítulos instrutivos, como uma lista das 10 melhores e das 10 piores músicas para fazer a dança do poste e dicas sobre as melhores maneiras de chamar a atenção dos clientes.

Para os brasileiros, o livro traz ainda um capítulo bastante curioso sobre The girl from Ipanema, uma garota brasileira que dividia os palcos de stripper com a autora. Minha Vida de Stripper, lançado em dezembro de 2005 em hardcover e em 2006 em paperback, não chamou atenção na estréia, mas garantiu à autora o convite para escrever um roteiro – justamente o que a projetou em todo mundo. Depois do sucesso de Juno, a curiosidade sobre Minha Vida de Stripper cresceu e, três anos depois de lançado, o livro chegou às listas de mais vendidos do Los Angeles Times e do New York Times.

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Resenhas para Minha vida de stripper (6)

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Mais engraçado que erótico.
on 7/7/09


Não é uma leitura intensa e de imersão, mas é agradável e simpático, como Juno. Diablo Cody assume seu lado blogueira nesse livro, que é cheio de pequenas crônicas recheadas de referências pop. Uma ótima companhia para um domingo chuvoso.... leia mais

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