José conta com apenas doze poemas, mas eles estão entre os mais representativos da obra de Carlos Drummond de Andrade, como Edifício Esplendor, O lutador e Viagem na família. Sem falar, é claro, do poema que empresta título ao livro e que se tornaria, graças ao seu verso inicial, uma espécie de emblema na vida de todos os brasileiros.
Produzida especialmente para assinalar a homenagem a Drummond na 10ª edição da Flip, esta edição de José é especial por diversos motivos. Em primeiro lugar, é a primeira vez que o livro, publicado originalmente em 1942 - incluído em Poesias, pela editora José Olympio -, aparece num volume separado.
São apenas doze poemas, e dos mais representativos da obra do poeta mineiro, como Edifício Esplendor, O lutador e Viagem na família. Sem falar, é claro, do poema que empresta título ao livro e que se tornaria, graças ao seu verso inicial (E agora, José?), uma frase-emblema na vida de todos os brasileiros. Repetido, parodiado e homenageado em outros poemas, reportagens, peças publicitárias e slogans políticos, o verso de Drummond penetrou rapidamente no espírito brasileiro, quase a ponto de muitos nem sequer desconfiarem que faz parte de um poema do nosso modernismo.
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