Mari é uma garota simples, cercada por coisas simples: trabalho, familia, faculdade, namorado. Tudo muito simples, simples demais. Tão simples, que Mari pensa não existir espaço em sua vida para sonhos e cores. Assim, pouco a pouco, a garota vai se extinguindo nesse mundo simples que tem pressa, muita pressa. Lentos são, apenas, os passos que a levam até o abismo. E é ali, espreitando com desconfiança a beirada do precipício, que um encontro muito imprevisto com um homem nada simples faz Mari ter certeza: já era hora de pular.