Apoiado em rigorosa pesquisa e em fontes, em grande medida, ainda inéditas, o livro esclarece que o anarquismo foi fundamental para a formação da classe operária brasileira e para a elaboração de uma cultura operária, própria e distinta daquela encarnada por seus patrões. Além disso, a autora rompe com a versão masculina e masculinizante da história da classe e do movimento operário. Ressalta a importância da presença feminina na nascente classe operária brasileira, dos fins do século XIX aos anos trinta do século XX, e o papel que o discurso anarquista exerceu ao instaurar os primeiros questionamentos das hierarquias entre os gêneros, e ao afirmar o direito feminino ao trabalho fora do lar.
História / História do Brasil