Do Cabaré ao Lar

Do Cabaré ao Lar Margareth Rago




Resenhas - Do Cabaré ao Lar


6 encontrados | exibindo 1 a 6


julia 15/04/2024

QUE LIVRO SENSACIONAL.
muito feliz de ter lido essa obra nesse momento da minha graduação, dialoga com tanta coisa que eu venho trabalhando e me abre novos caminhos para o que quero trabalhar futuramente.
a rago escreve tão bem e transforma toda a análise em algo interessante demais. que inveja!! queria ter sido eu a escritora dessa obra. enfim, ela se torna uma das minhas grandes inspirações na História, mesmo discordando de algumas conclusões que ela chega em determinados momentos.
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Gabriela3588 28/01/2024

Um choque de realidade, mas nem tanto
O livro se mostra uma ótima leitura sobre a república velha, que mesmo sendo velha ainda vemos nos tempos atuais.

Margareth Rago aborda muito bem as questões feministas da época (livro gira no fim do século XIX até início do século XX), a imposição do patriarcado, trazendo a visão das fábricas, em como os operários eram manipulados pelos patrões, como a burguesia via os pobres e como isso levou as crianças as fábricas em vez da escola. Em como eles sempre pensavam em manter o operário nas mãos deles, construindo casas para que eles morem perto das fábricas e deixando essas vilas, com tudo que eles precisam por perto, limitando assim, a acessibilidade das classes operárias aos grandes centros.

Outro ponto importante, é a abordagem quanto ao antro de perdição da mulher, pois elas tinham que proteger o lar e não sair pra trabalhar e abandonar seus filhos e marido.

Me chamou muita atenção também a questão da higiene nas cidades, jogando assim, única e exclusivamente a culpa da falta de salubridade na classe mais baixa.
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Giovanna 12/07/2021

absolutamente genial. não tinha muita expectativa mas passei quase a leitura inteira tipo: !!!!!!!!!!. acho que teria sido interessante se ela tivesse aprofundado mais a questão do casamento como um contrato de trabalho que ficou implícita e talvez expandir mais em como a exigência de uma habitação higiênica aumentou a carga de trabalho doméstico, mas são só alguns apontamentos. no geral, muito bem escrito e muito bem pesquisado. 10/10.
Moony 15/07/2021minha estante
Ce leu ele físico ou e-book? Se for e-book, me manda plzzz ??




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Osório 03/02/2021

Margareth Rago traz uma perspectiva diferente de gênero nesse livro, as questões femininas, a imposição do patriarcado, visto a partir das fábricas retratadass como ambiente de perdição para as mulheres, já que as mesmas tinham o dever de cuidar e proteger o seu lar, mas além disso, aborda as questões do operariado, principalmente a imposição dos donos dos meios de produção sobre os donos da mão de obra, o poder de alienação que aqueles possuem, o controle, o barateamento da mão de obra e as condições inóspitas as quais os trabalhadores eram submetidos. Também, me surpreendi bastante com o fato dela abordar história da saúde, com Foucalt("Vigiar e Punir" e "Segurança, Território, População") e mostrar que a falta de atenção e descaso governamental se justificava apenas colocando a culpa da falta de salubridade nas classes pobres.
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Natália 17/03/2015

Do cabaré ao lar
Numa vertente mais humanista foi elaborada uma resenha caracterizando o grande avançoda classe feminina em busca de igualdade social entre homens e mulheres. Fato este tendo como base o grande trabalho especificado no livro Do Cabaré ao Lar: A Utopia da cidade Disciplinar Brasil(1890 -1930), e sempre perigoso deixamos alguns fatos importante de fora, principalmente quando se falar da obra de Luzia Margareth Rago, nasceu em São Paulo em 15/09/1948, identificou-se com ofeminismo através do movimento estudantil e dos estudos de pós-graduação que realizou. Foi chamada pela Fundação Carlos Chagas para um evento feminista. Hoje é professora da Unicamp onde pesquisa gênero,feminismo e anarquismo. É colaboradora do Grupo de Estudos Interdisciplinar em Sexualidade Humana (Geish), da Unicamp. Principais publicações: Do cabaré ao lar. A utopia da cidade disciplinar, 1985; Osprazeres da noite. Prostituição e códigos da sexualidade feminina em São Paulo, 1991; Anarquismo e feminismo no Brasil, 1999.
Do Cabaré ao Lar: a utopia da cidade disciplinar, com apoio teórico, aautora lança mão de M. Foucault e de E. P. Thompson. Apesar de atuarem em territórios diferentes, esses historiadores e escritores abrem perspectivas de análise sobre outros campos da dominação burguesa.Thompson, este historiador parte da tradição marxista, mas reformula alguns conceitos, dando assim maior ênfase ao papel da tradição marxista.
Foucault este vê as classes trabalhadoras fazendo suaprópria história, vivendo experiências de classes e construindo uma cultura de classe, Foucault enxerga apenas o funcionamento da ação disciplinar de inúmeros agentes sociais na produção do cotidiano eobjetivo. Afinal, Foucault acredita que o poder não está cristalizado no Estado, mas está diluído nas diversas instancias de poder.
Logo, na obra de Margareth Rago a suas fontes foram baseada em...

Rafa 25/01/2017minha estante
Gostei da sua resenha.
Pra mim ela imita a escrita de Lewis Mumford em A cidade na história, mas tudo bem.
rsrsrs




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