O senhor Proudhon tem a infelicidade de ser singularmente desconhecido na Europa. Com este tom irônico, Karl Marx introduz o leitor à obra - A Miséria da Filosofia - escrita entre 1846 e 1847 como resposta a outro livro de título semelhante, A Filosofia da Miséria, do também filósofo e economista, Pierre-Joseph Proudhon. Para antagonizar sua ciência econômica, Marx disserta sobre as relações de produção, a manufatura, as sociedades feudais, os artesãos e a indústria mecanizada, colocando o valor (do trabalho) como essencial à própria produção, aspecto que Proudhon apenas idealizava. A partir dessas reflexões, nasceria uma teoria que, anos depois, seria capaz de influenciar o mundo inteiro.
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