Torturas de amor

Torturas de amor Bruno Gaudêncio (Org.)


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Torturas de Amor - contos de autores nordestinos baseados em clássicos da música brega é uma coletânea de narrativas curtas dedicadas a um estilo musical que até hoje é sinônimo de mau gosto. No auge de sua repercussão, ocorrido nas décadas de 1970 e 1980, havia por parte das gravadoras uma visão do qual eram denominados os chamados artistas de prestígio e artistas comerciais. Em muitos casos as vendas do segundo grupo bancavam as experimentações estéticas do primeiro. No primeiro grupo estavam os chamados medalhões da Música Popular Brasileira (MPB), a exemplo de Chico Buarque de Holanda, Elis Regina, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Milton Nascimento. No segundo grupo, artistas populares, como Evaldo Braga, Waldick Soriano, Odair José, Lindomar Castilho, entre outros. E são justamente as algumas canções compostas e gravadas por este segundo grupo, chamados de bregas, que inspiraram alguns dos principais contistas nordestinos dos últimos tempos, no arranjo desta coletânea inédita de contos. Mas, o que seria realmente uma música brega? O nome, na verdade, carrega em si um rótulo de preconceitos, não só sociais como também estéticos. Os dicionários, como o Houaiss e o Aurélio, são claros na definição e nos sinônimos da terminologia: cafona, mau gosto, sem refinamento. Puxando mais para a música, seriam canções consideradas menores e risíveis, sem valor cultural. Procuramos vencer tais preconceitos, em uma linha de contato com recentes estudos que evidenciaram os valores e os significados destes artistas e canções, como as pesquisas do jornalista e historiador Paulo César de Araújo, autor do livro Eu não sou Cachorro Não.

Contos

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A laboriosa tradução da simplicidade
on 2/8/19


Coletânea de contos baseada em clássicos da música brega, Torturas de Amor (Penalux, 2019) reúne doze autores nordestinos em torno de um cancioneiro que, como bem aponta o escritor e historiador Bruno Gaudêncio (organizador e prefaciador do volume), foi o pilar do mercado fonográfico brasileiro entre os anos de 1970 e 1980 — quando as gravadoras dividiam seu catálogo entre “artistas de prestígio” e “artistas comerciais”, e “em muitos casos as vendas do segundo grupo bancavam as experim... leia mais

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Penalux
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