Deriva

Deriva Adriana Lisboa


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Inúmeras são as entradas e saídas pelas veias (vias, vaus, vagas) abertas deste conjunto de poemas de Adriana Lisboa. Uma travessia em que se podem nomear (como sugere a epígrafe de Rosalba Campra) “sizígias e eclipses e marés que deixam a descoberto velhos naufrágios”. Uma odisseia às avessas, já que os grandes acontecimentos em Deriva, em contraste com os de Homero, podem ser mínimos, magros, “de carnadura digamos plebeian size”. A voz que salta é uma cicatriz no espelho embaçado da escotilha, um corte (de um continente), uma ilha, um coágulo de água, um caroço na transparência dos signos, um grão de sal e mostarda, um dissenso, um alerta, um protesto (para não dizer que não falei de gérberas em outubro de 2018) um mantra ao encontro do nada, um navio em chamas após uma louca jornada.

Trecho do posfácio de Raquel Abi-Sâmara

Literatura Brasileira / Poemas, poesias

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Resenhas para Deriva (4)

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"ilha: coágulo da água"
on 1/11/21


Não há outra palavra que dê significado aos versos de carioca Adriana Lisboa que estranhamento. Tudo no início é isso. Palavras que parecem não encaixar. Ter significado ou sentido. A poeta parece distante no início da leitura. Inalcançável. Ficamos a deriva em mar de palavras que não entendemos seu significado. Uma poeta quase inalcançável, de espaços em brancos sem sentido e versos soltos. No entanto, com um pouco de dedicação do leitor, vamos desbravando suas letras a deriva. As p... leia mais

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Jenifer
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13/06/2019 15:55:52

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