Essas mulheres não existiram, para encontrá-las basta ir no imaginário, ou em qualquer café, dobrar qualquer esquina, entrar em qualquer sala, frequentar qualquer bar, ler em qualquer biblioteca, balançar em qualquer barco, esperar em qualquer aeroporto, basta estar em qualquer lugar.
Cada mulher é única, um tesouro peculiar, mas todas estão a bordo do mesmo barco da vida, linda, romântica, triste, tediosa, mas é a vida. Se mulheres são tão importantes nessa vida, tão batalhadoras, vulneráveis ou fortes, elas precisam ter a chance de conhecer outras mulheres pelas páginas de um livro, de contos. Mulheres que choram a perda de um irmão, de um pai, de um marido, de um filho, que sorriem por encontrar um grande amor, por se livrar de um cafajeste, por viver muitos anos com alguém, por conseguir um novo emprego. Mulheres que detestam suas sogras, que vivem para os filhos, que toleram os maridos, que são traídas, que traem, que passam vergonha, que geram orgulho, que têm sonhos e frustrações como qualquer outra mulher.
Todas as mulheres carregam um pouco de cada personagem. Toda mulher tem várias faces, histórias e segredos.