O jovem Iohann Moritz é um camponês do interior da Romênia, prestes a deixar seu país para tentar a grandeza nos Estados Unidos. Porém, dadas mil peripécias de seu destino humano, como o fato de se haver engravidado sua namorada Suzanna, filha de um proprietário de terras bestial, Iohann termina por ficar naquela distante Romênia da primeira metade do século XX, de maneira a vivenciar, por sinal muito a contragosto, sob mil contradições e violências e misérias (a miséria familiar em especial, como um ramo particularmente amargo do obscurantismo e do atraso), a luta nacional contra a invasão dos fascistas marrons de Hitler, a libertação e as expectativas gerais do imediato após-guerra, presentes na alma daqueles homens da Europa do Leste mesmo antes da vitória. E embora Iohann tenha se tornado um desertor, um renegado, seu simples testemunho se reporta ao do homem comum, entre as mazelas e dores insuportáveis decretadas pelos big boss do imperialismo, sejam senhores da guerra, sejam nababos dos sistemas financeiros, ou meros amigos espirituais dos inimigos de todos os povos.