A chave de Hécate fala das tarefas que cada um deve fazer ao apoio e ajuda ao mundo. Seus filhos tem a missão e a enorme responsabilidade de cada lição na qual por anos sua mãe o ensinou. Com honra e dignidade, sem conflitos internos e dedicação ao bem maior.
Uma pequena amostra:
Os nós estavam sendo atados nas escadas inferiores do submundo. O pai fogo e a mãe água se uniram como os hieros gamos, a união de tudo como o sagrado para que a explosão das forças da vida fosse despertada. O rebis, ou a duplicidade surgiu nas mãos dela, sendo ela a força vital e universal, a deusa guardiã da união, protetora da transformação, a que tem a chave que abre as portas do além, as portas do submundo, as portas da transmutação. A que solta os espíritos, a que ata e desata os nós.
Quando tudo em transformação regido pelo caos, movimentavam suas energias dentro do caldeirão de Gaia, ela mantinha o encanto jovem da terra, mantinha o frescor que os homens se encantavam. E, nas suas entranhas e em seus próprios deleites de iluminação pura, penetrava o inconsciente dos homens para fertilizar a terra. Quando a idade do seu tempo estava difícil, ela soprava o descanso em suas narinas e então, libertava-os das amarras desse tempo levando-os consigo as suas almas para o outro lado.