Desmitificando o Coração-Bomba

Desmitificando o Coração-Bomba Décio Antônio Colombo




PDF - Desmitificando o Coração-Bomba


Poderes míticos atribuídos ao coração atravessaram séculos, mas foram ruindo sucessivamente. Para Aristóteles, além dos vasos sanguíneos, os nervos tinham origem nesse órgão. Porém, ao demonstrar que os nervos originam-se e tem seu controle no cérebro, Galeno deu o primeiro grande passo no sentido da desmitificação do coração, ao qual eram atribuídos, também, o pensamento e a fala, visto que o som desta é produzido no tórax. Erasístrato concebeu o coração bombeando pneuma (espíritos) para o interior das artérias, fazendo com que elas pulsassem. Galeno desautorizou mais esse equívoco ao comprovar que, no interior das artérias, não existe pneuma, mas apenas sangue. De modo semelhante, devido à crença equivocada de que o sangue só poderia receber o espírito vital (oxigenação) no coração, uma grande discussão demandou mais de um século até ser admitido o fato de que esse processo é desenvolvido nos pulmões. Surgiu, então, a teoria do coração-bomba. Com base nos conceitos inovadores de Realdo Colombo sobre a sístole e diástole cardíacas, Harbey reduziu às contrações do coração e das velas e os movimentos ativos do aparelho cardiovascular, e atribuiu a esse órgão o bombeamento do sangue para todas as partes do corpo. Com o advento do microscópio óptico e a decorrente possibilidade de visualização dos vasos capilares, uma inovadora concepção sobre as ações do sistema cardiovascular foi desenvolvida por Nishi. Trata-se da teoria da capilaridade, que se opõe à do corção-bomba e busca, inevitavelmente, suplantar mais essa presumida capacidade emprestada ao coração. Com isso, talvez o maior poder já atribuído a esse órgão esteja sendo desmitificado. Confira, no presente estudo, quanto essa (aparente incrível) afirmação é verdadeira.





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