Virgínia e Regina, amigas de infância, apaixonam-se pelo mesmo homem.
Quando da preferência do pretendente por Regina, o desequilíbrio emocional de Virgínia é imediatamente despertado. Inicia-se assim, por parte desta, uma perseguição que inclui planos mirabolantes para destruir o casal e assumir o lugar da esposa, demonstrando sua vileza, sua falta de caráter e suas perturbações psicológicas mais profundas.
Disposta a conquistar a qualquer custo o homem supostamente amado a preterida transforma sua amizade em ódio e não permite que nada a faça retroceder no seu desejo de vingança. A inveja de Virgínia pela amiga, ora inimiga, sentida desde a infância, aflora de maneira brutal, fortalecida pelo complexo de inferioridade que sempre sentiu e dissimulou. Esses sentimentos a levam literalmente à loucura.
Viver é uma arte amar é uma necessidade vital, pois só o amor é capaz de elevar os espíritos e quando este se transforma em ódio, alguém será irremediavelmente destruído.