Natureza e Imanência

Natureza e Imanência Fábio Rodrigues de Ávila




PDF - Natureza e Imanência


No seu Natureza e imanência: o Sistema da Natureza de Holbach, Fábio Rodrigues de Ávila apresenta ao público brasileiro, com muita personalidade e pedagogia, o pensamento materialista e ateu do filósofo iluminista Paul-Henri Thiry, o barão de Holbach (1723-1789), cujo núcleo doutrinário foi expresso de forma sistemática e definitiva no seu O Sistema da Natureza, de 1770. Trata-se, salvo engano, da primeira dissertação de mestrado inteiramente dedicada à filosofia de Holbach no país. Pioneiro, portanto, este livro contém todas as qualidades que se esperam de uma pesquisa dessa natureza, o que não é pouco, uma vez que com a massificação da pós-graduação em filosofia no Brasil ocorrida nas últimas décadas, muitas dessas qualidades tornaram-se, infelizmente, uma exceção na rotina de muitas bancas.
Em tempos de trevas on-line e de bancadas fundamentalistas em expansão, um livro sobre as luzes de Holbach entre nós lembrando que a religião não passa de uma ridícula e patológica mitologia infantil sem consciência de si, de que Deus é tão somente uma fábula covarde inventada pelos homens para sublimarem o seu medo diante da morte e do desconhecido da natureza e que figuras como Jesus Cristo não foram mais do que fanáticos religiosos mentalmente perturbados, enfim, um livro como este só pode ser comemorado, e não só pelos pesquisadores brasileiros que estudam o iluminismo ou o ateísmo, mas por todos aqueles que lamentam ainda viver na barbárie em pleno século XXI.





Natureza e Imanência

O PDF do primeiro capítulo ainda não está disponível

O Skoob é a maior rede social para leitores do Brasil, temos como missão incentivar e compartilhar o hábito da leitura. Fornecemos, em parceira com as maiores editoras do país, os PDFs dos primeiros capítulos dos principais lançamentos editoriais.

Resenhas para Natureza e Imanência (1)

ver mais
.


O iluminismo francês talvez tenha sido o primeiro grande movimento filosófico em que o ateísmo teve um bom número de expoentes: Helvétius, Meslier, Diderot e vários outros. Foi algo inédito na história da filosofia, pois os ateus costumam evitar exposição até por meio de livros. Mesmo durante o iluminismo, no entanto, o número de filósofos ateus sempre foi muito inferior ao número de teístas ─ os descrentes sempre foram a negação do regular, os estranhos ou, até mesmo, os “mon...
Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR