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PDF - O Direito À Preguiça

Esta obra é um manifesto de celebração ao ócio. Publicado em 1855, O direito à preguiça – esse texto irreverente e polêmico – enaltece as virtudes do pecado capital e denuncia a degradação física e intelectual causada pelo trabalho. A miséria crescente do proletariado pós-Revolução Industrial deu combustível às críticas de Lafargue. Segundo o autor, princípios teológicos e positivistas foram apropriados pelo capital emergente para convencer as massas sobre a justiça de se trabalhar mais e melhor sem a contrapartida de um salário maior. Mas até mesmo o Deus cristão foi descansar eternamente no sétimo dia, alerta “O Direito À Preguiça”.
Esta obra é um retrato pitoresco de um momento delicado do capitalismo: a emergência das teorias críticas ao sistema diante de sua aparente incapacidade de responder aos novos problemas sociais que surgiam no alvorecer do século XX.

Resenhas para O Direito À Preguiça (10)

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Trabalhar menos para que todos possamos trabalhar.

Rafael.Novato

5

on 6/10/23

Um livro do qual fiz inúmeras anotações, um pensamento necessário para se debater nos dias de hoje, tantas décadas, mais de um século depois de sua concepção. Qual o sentido e motivo do trabalho? É para que todos possamos não somente fornecer bens e consumo, mas ter uma sensação de utilidade? Quem vai consumir esses bens e serviços? Trabalhamos para comer? Vestir? Acessar algo e a partir disso nos tornarmos "cidadãos"? Ou trabalhamos para o bem estar comum? O médico para remediar os en... leia mais