PDF - O Escorpião da Sexta-Feira
"Apanhei um frasco de óleo de amêndoas no armário, encharquei as mãos e passei-as nos meus ombros, nas suas costas, nas suas nádegas.
- Ai, assim tu me deixas excitada.
Ignorei a provocação e continuei a massagem lustral, como se a preparasse para o sacrifício. Esfreguei-a por longo tempo, até que a pele absorvesse a fina camada de gordura vegetal. Depois, tomei-a nos braços. Era leve como uma criança. Carreguei-a até o quarto, escolhi um conjunto e calcinha e sutiã pretos, meias de nylon e cinta-liga, e o vestido de cetim azul.
- Foge de mim - implorei.
- Agora, que estás tão querido?
Luísa confundia a premeditação paciente com carinho, ternura. O escorpião, antes do ataque, aquieta-se, distende os pedipalpos, abaixa a cauda, mimetiza-se com o ambiente, para que o inseto não tenha a menor chance de reação."
O Escorpião da Sexta-Feira
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