O que resta de Auschwitz

O que resta de Auschwitz Autor
Giorgio Agamben
Giorgio Agamben




PDF - O que resta de Auschwitz


Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderia significar a não-sobrevivência. O relato do escritor Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, é matéria-prima para a análise de Agamben. Levi se coloca como testemunha e condiciona sua sobrevivência à necessidade de contar essa história. Já os chamados muçulmanos prisioneiros que perderam sua condição de homens e foram reduzidos a cadáveres ambulantes são os únicos que poderiam dar testemunho verdadeiro do terror, se já não estivessem privados da linguagem.





O que resta de Auschwitz

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Resenhas para O que resta de Auschwitz (5)

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Na beirada da condição humana


Na obra filosófica do italiano Giorgio Agamben, "O que Resta de Auschwitz", trabalho de 1998, é onde com mais clareza se define e exemplifica o conceito crucial de “vida nua”, reduzida à pura existência biológica, como objeto do poder político. O campo de extermínio tornou comum a figura que guardas e prisioneiros menos degradados chamavam de Muselmann, “muçulmano” no sentido de conformado ou fatalista, como eram imaginados os adeptos do Islã na literatura orientalista. Perdida a esp...
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