Vermelho Amargo

Vermelho Amargo Bartolomeu Campos de Queirós
Bartô




PDF - Vermelho Amargo


O primeiro livro pela Cosac Naify de um dos maiores expoentes da literatura infantojuvenil brasileira não poderia ser mais um. Vermelho Amargo revela uma face diferente do escritor Bartolomeu Campos de Queirós, e o insere definitivamente na literatura brasileira, para além de classificações. Um narrador em primeira pessoa revisita a dolorosa infância, marcada pela ausência da mãe substituída por uma madrasta indiferente. Vemos os irmãos, filhos de um pai que não larga o álcool e de uma madrasta que serve em todas as refeições fatia cada vez mais finas de tomate, desenvolverem diversas anomalias para tentar suprir a ausência de afeto e a saudade da mãe. Um come vidro, a outra não larga as agulhas e o ponto cruz. Numa espécie de contagem regressiva, o narrador observa seus irmãos mais velhos irem embora de casa. A prosa memorialística vale a pena, no entanto: afinal, esquecer é desistir, é não ter havido… Neste depoimento de inspiração autobiográfica, a prosa poética de Bartolomeu é dolorosamente bela. Como ele mesmo coloca na epígrafe, foi preciso deitar o vermelho sobre papel branco para bem aliviar o seu amargo. Uma obra delicada como arame farpado, nas palavras do diretor teatral Gabriel Villela, que assina o texto de quarta capa.





Vermelho Amargo

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Resenhas para Vermelho Amargo (27)

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não consigo mais comer tomate sem lembrar dele


"as fatias delgadas escreviam um ódio e só aqueles que se sentem intrusos ao amor podem tragar." definitivamente no meu top 5 de livros da vida. as descrições do autor são de uma sutileza e sensibilidade que me fez sentir na história, ver com os olhos do protagonista a ponto de sentir o vermelho amargo nos lábios. "sem o colo da mãe eu me fartava em falta de amor. o medo de permanecer dasamado fazia de mim o mais inquieto dos enredos." eu tenho o costume de marcar bastante quando le...
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