Resenhas - O Outro Lado da Meia-Noite

Viviane.Ferreira 13/06/2019

O outro lado da meia noite
Melhor livro que li na vida!! Amei tudo, história, personagens e aquele final impactante!!

Thalles.Haydan 05/03/2019

O Outro lado da Meia noite
Sem palavras para esse livro!!! Cada página uma emoção!!! Eu fui com as espectativas lá em baixo e fui muito surpreendido de verdade!!! Valeu a pena cada página lida!!! De verdade!!! Se vc tem a oportunidade de ler esse livro, leia!! Vc não vai se arrepender!!! ?

Rick Finch 10/01/2019

Este livro me fez de tolo!
Durante meus anos como leitor, já li alguns suspenses e romances que me surpreenderam com seu final, mas sem sombra de dúvidas, nunca uma obra brincou tanto com meu raciocínio, fazendo-me de tolo! Desde o primeiro capítulo, em minha sagacidade presunçosa, tinha absoluta certeza do que aconteceria... mas fui surpreendido por Sidney Sheldon.
Já tinha ouvido falar deste escritor: já vira muito de seus livros expostos na livraria e críticas boas a seu respeito, e sempre disse a mim mesmo que, no futuro, leria uma obra sua. Mas esta era uma daquelas promessas que faço e nunca cumpro, pois seus livros me lembravam, não sei por quê, suspenses policiais ?dos quais não sou apreciador. Numa bela tarde de dezembro, fui ao sebo e lá encontrei esta edição maravilhosa do Círculo do Livro, por apenas oito reais, e resolvi comprá-la, sem ao menos saber qualquer coisa acerca do livro, e resolvi finalmente dar uma chance a este escritor. Após o ano novo, resolvi começar 2019 lendo sua obra, e não minto ao afirmar: foi uma das melhores experiências que já tive!
Sem mais delongas, vamos ao livro: ele é dividido em três partes, sendo que a primeira toma quase setenta por cento da obra, deixando as outras duas partes com poucas páginas. Após o prólogo, do qual não gostei tanto, pois eram muitos personagens apresentados de uma só vez, o livro começa com duas narrações distintas, contando a vida das nossas protagonistas desde a mais tenra infância. São elas: Catherine Alexander e Noelle Page. Elas são mulheres muito distintas, e seguem caminhos diferentes, transformando-se em pessoas avessas de personalidades memoráveis. Noelle, nos dias de hoje, seria considerada facilmente uma femme fatale, pois consegue tudo o que quer, tem um cérebro que corre na velocidade da luz e um aprendizado deveras evoluído, mas é fria, dissimulada e vingativa, e isto fora consequência das coisas que sofrera em seu passado. Já Catherine começa como sendo uma adolescente bobinha e esperta, que amadurece muito ao decorrer do tempo, tornando-se uma mulher de dar orgulho em qualquer um. Ela é mais terrena, com mais temores e anseios que Noelle, e cheia de sentimentos! É bondosa, inteligente, versátil e encantadora de seu próprio jeito simples. Ambas são bonitas, mas Noelle tem uma beleza dos deuses ?o que a ajuda a manipular as pessoas ao seu redor ?fazendo com que eu considere que a maior diferença entre as duas, seja a inteligência e não a beleza. Catherine tem uma esperteza mais literal, vinda dos livros e dos estudos, é uma moça erudita e de futuro promissor ?a nerd da sala de aula. Já Noelle nutre uma sagacidade baseada em sua experiência de vida, sugando tudo o que possa lhe ser relevante. E, por mais diferentes que possam ser, não consegui me decidir por quem meu coração bate mais forte.
Na segunda parte do livro, as vidas de Noelle e Catherine são ligadas por Larry, e esta parte do livro fez meu amor pelas protagonistas se transformar em ódio: ambas tornam-se mulheres completamente estúpidas! Foi nestes capítulos que me decepcionei muito com a obra, pois foca mais em Larry ?que considero o pior personagem do enredo ?transformando ambas em algo que nunca pareceram ser: idiotas, superficiais, cédulas, burras, etc. O único ponto forte desta segunda parte, é o início da destruição deste trio ?e isto me fez sentir mal por eles, principalmente por Catherine, que, com o decorrer da estória, decidir amar mais do que a qualquer outro personagem, pois foi com ela que mais me identifiquei, apesar de sua estupidez.
A terceira e última parte do livro tem em torno de apenas quarenta páginas, que devorei em segundos! Estes últimos capítulos giram todos em torno do Julgamento do prólogo do livro, e prende toda a atenção do leitor, superando a primeira parte da estória. Creio que o suspense dera tão certo pela escolha de narração do escritor: começar no presente, mas todo o resto do livro fica no passado, onde conhecemos os personagens e a trama que levou-os até um dos Julgamentos mais famosos do mundo, em Atenas! Fiquei me perguntando: Como que Noelle, uma francesa; Catherine e Larry, americanos, foram terminar na Grécia?! O motivo, bem... vocês irão descobrir se lerem o livro. O Julgamento dos personagens é impressionante e arranca o fôlego do leitor, que não sabe o que deseja: a condenação ou a absolvição. Eu, porém, pendi pro lado da execução, mas, mesmo assim, lá no fundo onde não quero admitir nem a mim mesmo, torcia para um milagre acontecer.
Depois do Julgamento há um epílogo que adivinhei do que se trataria. Não consegui descobrir o final do livro ao ler o primeiro capítulo, mas o fiz na última parte. E é este epílogo que lhe dá um soco no estômago, caro leitor! Mesmo já sabendo o que o escritor descreveria ali, não deixei de me emocionar e refletir minutos após o término.
Antes de acabar esta resenha, devo ressaltar que um dos pontos mais fortes do livro é o cenário em que se passa a maior parte da estória: A Segunda Guerra Mundial. Pensei que este cenário não combinaria com um suspense envolvendo a trama de pessoas famosas e poderosas, mas me enganei redondamente! É incrível! Principalmente as narrações que descrevem Paris ocupada pelos nazistas, e cria personagens da Resistência! E, ao meu ver, o ponto mais fraco da obra fora a segunda parte, onde as personagens se tornaram mulheres deveras ignorantes.
Caro leitor, se você leu esta resenha até o fim, dou-lhe um conselho: leia o livro! E, para que não surte como eu estou surtando agora, já lhe aviso que há uma continuação denominada ?Memórias da Meia-Noite?. Eu sou o tipo de leitor que só lê obras onde há continuações, quando tenho todas as sequências em casa, sendo assim, estou enlouquecendo por não ter sabido disto antes. Mas fazer o que né? Vou correr atrás do segundo livro, e espero que não estrague o seu antecessor, pois já sei que não será melhor que o primeiro!

Paulo.Sergio 24/08/2018

O Outro Lado Da Meia Noite
Bom.

Ronaldo 15/08/2018

De todos os livros de Sidney Sheldon esse é sem dúvida o que mais me marcou. O li umas três vezes na minha adolescência e mais de vinte anos depois chegou o momento de reviver as emoções dessa história épica. Tive um certo receio de descobrir que o livro talvez não fosse tão bom assim, minha inexperiência é que o tenha superestimado, mas fiquei impressionado com o capricho com o qual o autor teve em criar cada detalhe dessa obra que o projetou para o mundo. Em capítulos alternados Sheldon conta a história de duas mulheres desde sua mais tenra infância. Nascidas em países diferentes, no início fica difícil supor o que elas possam ter em comum. Catherine é uma jovem insegura demais no que diz respeito aos homens. É uma personagem adorável, muito inteligente, engraçada e talentosa. Suas cenas são pontuadas com uma visão de humor maravilhosa, que dão uma leveza ao livro, que é bastante dramático. Catherine não é tímida, apenas tem uma falta de habilidade social, que faz com que seus flertes resultem em grandes desastres, muito devido à sua espontaneidade. Mas é uma mulher muito intensa e o autor a trabalha muito bem fazendo com que partilhemos de suas emoções com a intimidade de um grande amigo. Já Noelle é seu extremo oposto. Uma mulher que desde muito jovem conheceu o pior lado dos homens e aprendeu a manipulá-los para alcançar seus objetivos. Tudo devido a uma grande desilusão, que ao invés de submergi-la no mar da autopiedade, serve de motivação para transformá-la numa grande estrela, passando pelos sentimentos de qualquer um para atingir seus objetivos. Mas, apesar de ser uma das minhas personagens favoritas, confesso que desta vez gostei um pouco menos de Noelle. Achei-a fria demais e só não a classificaria como uma psicopata devido ao ato de extremo altruísmo que ela pratica ao arriscar sua vida para salvar o judeu Israel Katz, com quem tem uma dívida de gratidão. A partir do momento em que se estabelece uma conexão entre as personagens através do piloto Larry Douglas, por quem elas se apaixonam, cria-se uma grande expectativa sobre o momento em que suas vidas se cruzarão. Mas, enquanto isso não acontece, vamos conhecendo cada detalhe da trajetória de cada uma delas e aprendendo a gostar cada vez mais dessas mulheres. Mesmo naqueles momentos mais monótonos, mas necessários para o desenvolvimento da história, Sheldon cria atrativos para a leitura. É impressionante como o autor consegue tornar interessantes cenas que seriam corriqueiras. Também explora muito bem toda a tensão presente em Paris na época da ocupação nazista. Até suas descrições de cenário não são enfadonhas, fazendo com que o ambiente não sirva apenas como pano de fundo para seus personagens, mas que interaja com eles. Essa habilidade do autor em não deixar a narrativa cair no tédio é algo raro e denota um respeito para com o leitor. Comparo Sheldon a um comissário de bordo, a todo momento preocupado com o bem estar do passageiro. Também devo mencionar Constantin Demiris, uma das maiores criações do autor, um armador grego, que se fez na vida através de um admirável tino para os negócios e que tem como esporte preferido o hábito de planejar as mais terríveis vinganças contra as pessoas que o prejudicaram ao longo de sua vida. Quando a trama alcança seu ápice, somos tomados por um turbilhão de emoções com toda a passionalidade de seus personagens vindo à tona, proporcionando uma sequência catastrófica de acontecimentos. E o final, mais uma vez me deixou impactado. Admito que a escrita de Sheldon perdeu a qualidade drasticamente com o decorrer dos anos, mas esse livro é uma prova de que, pelo menos durante uma fase, ele foi um grande escitor. E depois de percorrer mais uma vez essa verdadeira saga, ainda a considero sua obra prima.

Leila de Carvalho e Gonçalves 17/07/2018

Suspense E Sexo
Apesar de ignorado pela crítica, Sidney Sheldon (1917-2007) virou um sucesso comercial. Com 300 milhões de exemplares vendidos, ele detém outro recorde: todos os seus 18 romances atingiram o topo da lista do jornal "The New York Times".

Publicado em 1973, "O Outro Lado da Meia-Noite" é considerado seu melhor livro. Tendo como cenário o mundo dos ricos e famosos durante os anos 30 e 40, sua história retrata a vingança de uma mulher desprezada pelo amante e com uma boa dose de suspense e sexo, consegue capturar o interesse do leitor até a última página.

O ponto alto da narrativa é um julgamento de um assassinato, citado já no prólogo, envolvendo as quatro personagens centrais: Noelle Page, uma artista de cinema; seu mais novo caso, o magnata Constantin Demiris; o piloto de avião Larry Douglas, sua antiga paixão, e Catherine com quem ele acaba de casar. Com desdobramentos imprevisíveis , seu desfecho surpreende, por sinal, acabo de relê-lo após trinta anos e a história ainda estava fresca na minha memória: ponto para Sheldon.

O livro além de ter uma continuação, "Lembranças da Meia-Noite", também virou filme. No entanto, a adaptação é um verdadeiro desastre, o melhor fica por conta de Susan Sarandon no início da carreira como Catherine.

Se você está procurando uma leitura para entretenimento, acertou em cheio. Divirta-se!

Paty.paginasdamama 11/06/2018

Sensacional!
Fenomenal! Livro envolvente, prende a atenção do início ao fim.
Final surpreendente, amei!!!

Hellen.Zanetti 20/03/2018

Um dos meus favoritos...
O melhor livro de Sidney Sheldon pra mim, já li vários dele, mas nenhum se compara ao Outro Lado da Meia Noite. Personagens femininas fortes e marcantes, Sheldon enaltece as mulheres em seus livros. Até hoje não esqueci Noelle Page, uma personagem forte e marcante, minha preferida do autor.

Vitor_Passos_ 23/02/2018

Decepcionante
Apesar de ser um dos livros mais famosos do escritor, não gostei. A história poderia ser boa, mas não me apreciou a forma como o autor a conduziu. A ambientação é boa e a temática abordada é interessante, mas a forma como as personagens foram sendo construídas não me agradou. Uma delas é burra, uma verdadeira "songa-monga" quando se trata de relacionamentos amorosas. A outra, nesse mesmo aspecto, é promíscua, egoísta, manipuladora, mas igualmente burra. Por essas razões até acho que o destino delas no fim do livro foi condizente, mas a própria parte final do livro, o julgamento, é chata e repetitiva. Nesse ponto, faltou criatividade ao autor.
Além disso, acho que o livro nos passa alguns contra-valores.
Certamente, se este tivesse sido o meu primeiro contato com Sidney Sheldon não teria vontade de conhecer os outros livros do autor.

Gabriel 13/02/2018

Protagonista BURRA, que mereceu o fim que teve
É o primeiro livro que li do Sidney Sheldon.

Durante toda minha vida literária, ouvi falar desse cara. Sabia que gênero de livro ele escrevia e de como era adorado por seus best-sellers. Enfim, esse cara pra mim era uma lenda.

MAS QUE DECEPÇÃO!

Diálogos rasos, uma promiscuidade que nunca vi igual em toda minha vida.... sem contar o final, que é a coisa mais brochante de todas!
O cara desenvolve bastante a personalidade da Noelle, você realmente vê como ela é uma mulher forte, empoderada! Torci de verdade pela vingança dela contra o Larry dar certo porque ele era muito cafajeste e babaca! Mas oq mais me irritou foi que no grande momento, no grande confronto, ela não resiste, se entrega novamente a ele e simplesmente esquece toda a raiva, toda a vingança que planejou. POR CAUSA DE HOMEM!

Ah me poupe né!

Mereceu SIM o fim que teve! Burra, jumenta.... desculpa gente, não consigo parar de pensar em adjetivos pra xingar essa mulher. Que raiva que eu fiquei desse desenrolar todo.

Mas o livro não é de todo ruim. A vantagem é que possui um enredo interessante. Realmente não consegui parar de ler. Pena que foi mal escrito e mal desenvolvido.

Ana 31/01/2018

Li este livro somente em 2012, quando já havia lido Lembranças da Meia-Noite, que
é a continuação deste.
Dá para entender o motivo de falarem tão bem de Sidney Sheldon, com seus complexos e atormentados personagens, que nos mergulham em seus dilemas, ressentimentos, e desejos de vingança.
O outro lado da meia-noite é a sensacional história de duas mulheres, Noelle e Catherine, que nada tinham em comum, mas que se apaixonam pelo mesmo homem, Larry Douglas, e por este motivo, seus destinos acabam se entrelaçando.
Larry inicialmente conhece Noelle, os dois mantém um caso rápido, até que Larry sai da vida de
Noelle tão rapidamente quanto entrou, deixando-a grávida e com um ardente desejo de se vingar dele.
Ela o reencontra anos depois, quando já era uma atriz famosa, rica e ambiciosa, e apesar do desejo se vingar, os dois voltam a se amar com mais paixão ainda, mesmo estando Larry casado com outra mulher, Catherine.
O caso entre Noelle e Larry torna-se perigoso demais, no momento em que o amante magnata de Noelle, Constantin Demiris, descobre que ela o trai com Larry. A partir daí, começa da parte de Demiris uma intrincada teia tecida para se vingar dos amantes, vingança essa da qual Catherine, sem saber, fará parte.
Um livro sensacional, que já foi adaptado para o cinema com Susan Sarandon no papel de Catherine e a falecida e bela Marie-France Pisier no papel de Noelle.

Amanda Aires 26/12/2017

Magnífico!
Li este livro muito nova, aos dezesseis. Foi uma explosão pra mim. Roí as unhas, meu coração batia forte e não consegui desgrudar do livro por um segundo até terminá-lo. Uma trama incrível. Pensei, porém, que o motivo teria sido a puberdade (pelas demasiadas descrições sexuais ) e recentemente o li. Não mudou nada. Este é um livro incrível de Sheldon, na minha opinião, o melhor.

Karenzei 21/12/2017

Como sempre Sidney Sheldon nos prende com a sua narrativa. Além disso, ele sabe balancear bem os temas amor, vingança, ódio e ambição que estão presentes nessa história. Confesso que fiquei triste pela Catherine e torci para que o final dela fosse diferente (rs), mas, ainda assim, adorei o final anti-clichê, pois ele foi muito bem construído. Fica a dica para quem quer uma leitura fluida.

Leticia 20/08/2017

Apesar de ser a obra mais famosa de Sheldon, não gostei. Noelle é uma chata, não consegui torcer por ela em nenhum momento.