Solo Raso

Solo Raso Sandro Muniz




Resenhas - Solo Raso


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Fabi | @ps.leitura 28/09/2020

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
Já imaginou se a Segunda Guerra tivesse acontecido no Brasil? Em Solo Raso, do autor Sandro Muniz, nós vamos conhecer a história de Pedro e um evento completamente traumático.

Após um evento marcante em sua vida, o arqueólogo Pedro Gilga é transferido para uma escavação em uma ilha sem nome.

Ficar longe de sua família é um ponto que o faz pensar, mas essa proposta de emprego pode ser o seu novo recomeço. Quando ele chega a ilha completamente desconhecida, Pedro irá perceber que o trabalho é maior do que ele seria capaz de imaginar, afinal, há muitos mistérios rondando por aquele lugar.

Ele fará amizades com pessoas bem peculiares, conhecerá todas as suas histórias e desvendará o motivo das explosões e o sumiço de diversas mulheres sem deixar nenhum rastro. Ele precisará de muita força para sobreviver à essa ilha cheia de segredos.

Imaginar a Segunda Guerra em território brasileiro é algo delicado e até mesmo difícil, eu diria, mas o autor soube como criar um cenário com personagens instigantes, diferentes e repleto de acontecimentos marcantes que mudou a vida não somente do personagem principal, mas também de todos os moradores daquela ilha.

Entender todos os dilemas e anseios do Pedro por conta dessa sua nova jornada, foi algo realmente interessante, mas tudo fica ainda melhor quando ele chega na escavação dessa nova ilha, afinal, ela é como se fosse a nossa personagem principal. Existe uma parte nela, chamada de Floresta da Morte, onde mata qualquer pessoa que se atreva explorar o local. Iniciam-se explosões de uma forma inexplicável. É ou não é algo instigante e completamente curioso?

Esses mistérios criados pelo Sandro Muniz foi o que deixou a narrativa ainda mais envolvente. A cada capítulo, o leitor fica com essa ansiedade em descobrir os motivos por trás dessas explosões e também pelo sumiço de mulheres. Tudo o que acontece naquela ilha é algo que, aparentemente, não há explicações, mas que, de alguma forma, o arqueólogo enfrentará situações difíceis e até mesmo de quase morte para desvendar esses mistérios e ajudar os habitantes locais também.

Com uma narrativa em terceira pessoa, o autor conseguiu explorar perfeitamente vários personagens que possuem uma grande importância durante a narrativa, principalmente na solução do mistério. Confesso que gostei e me identifiquei muito com a colega de trabalho de Pedro, a Eugênia. Ela é aquela personagem corajosa e determinada. Gostei muito!

Confesso que no começo eu demorei para me conectar com toda a estória, mas depois, foi simples de me aventurar por aquela ilha. E além da narrativa, um outro ponto que me conquistou bastante durante a leitura foram os capítulos curtos. Isso, com a soma de uma escrita leve e fácil de se habituar em todo o universo criado, foram o que deixaram os capítulos de Solo Raso ainda mais envolventes.

Sabe quando uma obra de ficção pode dizer tanto sobre a nossa realidade? Foi exatamente o que senti com o final dessa obra. Me fez refletir sobre como os acontecimentos mudaram tudo e até mesmo o desaparecimento sem explicações de registros importantes da época.

Se você gosta de uma história com mistérios e muitos acontecimentos marcantes, recomendo que conheça Solo Raso. É um livro que vai instigar sua curiosidade e vai te prender até os acontecimentos finais.

site: https://www.psamoleitura.com/2020/09/resenha-solo-raso-de-sandro-muniz.html
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Taize @viagemliteral 25/09/2020

Quando vi a descrição de "Solo Raso", e já de cara a pergunta: "Você já pensou que a Segunda Guerra Mundial pode ter acontecido em solo brasileiro?", fiquei bem pensativa, pois apesar de já ter lido livros baseados em fatos que mais pareciam com o Holocausto em nosso país, queria ir mais além, mesmo que de forma fictícia.
Creio que determinadas obras vêm parar em nossas mãos com algum propósito, principalmente para sermos gratos pelo o que temos e como vivemos.

"Foi uma Chernobyl sem a energia nuclear. Sem um acidente. Era de propósito."

Pedro Gilga é um arqueólogo que teve a oportunidade de trabalhar em um solo que estava prestes a desaparecer, mas que escondia grandes preciosidades.
Deixou sua esposa e filha e seguiu rumo a uma ilha cheia de peculiaridades, desde os moradores até às ruas e matas.

Existia o padre que não era padre, mas que dava a vida por aquela comunidade; um senhor que escondia ovos por todos os lugares, pregando o fim do mundo e que seus ovos seriam a salvação. Pessoas que diziam ter visto a Segunda Guerra acontecer bem ali diante de seus olhos. A floresta explosiva, as mulheres desaparecidas, humanos mutilados.

"Ninguém queria ficar aqui, porque tinham medo dos alemães, dos fugitivos do presídio ou da floresta da morte."

Diante de tantas coisas que aconteciam ali, Pedro resolve ir mais a fundo e investigar qual o mistério que rondava aquele pequeno lugar. Porém, jamais imaginou que sua própria vida estava em risco e poderia ter um fim antes mesmo de toda a verdade vir à tona.

Quando iniciei a leitura, não imaginava que no final tudo aquilo poderia se encaixar; Pouco a pouco, cada palavra e acontecimento vão se entrelaçando, nos deixando ávidos por saber o que conhecerá com a ilha e seus moradores.
Sendo assim, é impossível não nos conectarmos com a história e não nos imaginarmos naquele lugar quase paradisíaco, sendo tomado por pessoas sem um mínimo de compaixão por aquele povo.

O autor não apresenta personagens coadjuvantes, todos tem uma importância e uma história para contar, elas que nos fazem questionar: até onde o ser humano é capaz de ir pela ganância?
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Carol 25/09/2020

Imagine ser mandado a uma ilha, onde a vida parece acontecer mais devagar, o celular não pega e as florestas... explodem! Isso, explodem! E o mais estranho é que ninguém parece querer investigar a razão, de tão acostumados com o fenômeno! Além disso, você descobre outras coisas que não parecem fazer sentido, como objetos e relatos que colocam o lugar no mapa da Segunda Guerra Mundial. Bem-vindes a Solo Raso, o romance de estreia de Sandro Muniz!

Pedro é o protagonista do livro, que vai viver todas essas situações estranhas e investigar por conta própria o que está por trás desses fenômenos, além do sumiço de algumas mulheres, que vem acontecendo de forma inexplicável por alguns anos. E tudo isso antes da destruição da ilha pelos interesses de grandes empresas nas riquezas da região.

Esse é um livro de mistério e aventura que instiga e prende até o fim, com uma narrativa fluida e algumas quebras na linearidade da história que só contribuem para a ansiedade e a expectativa de quem lê (cuidado cardíacos!). Eu ainda estou chocada com as reviravoltas e com aquele final, inclusive!

E não é porque o livro é de mistério e aventura que ele não trata de assuntos sérios e urgentes. A preocupação com o ambiente e a crítica ao nosso modelo vigente de "progresso" que atropela a tudo e a todos estão presentes em cada linha desse romance, nos fazendo questionar certas "necessidades" dos nossos dias.

Solo Raso é um livro de linguagem simples e acessível e conteúdo complexo, que desperta a curiosidade por saber mais sobre eventos da Segunda Guerra Mundial, nos faz elaborar mil teorias para explicar os mistérios da história, coloca o coração para bater mais forte em cada reviravolta e ainda deixa reflexões valiosas para a nossa realidade. É realmente um livro para todos os públicos!

Leia a resenha completa no blog!

site: https://papoliterario.com.br/2020/09/25/resenha-solo-raso/
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Ana 11/09/2020

Cinco Motivos Para Ler Solo Raso
Após passar por um evento traumático no serviço, Pedro Gilga, que trabalha com escavações, resolve aceitar uma proposta de emprego que o levará para uma ilha distante. Mesmo longe da família, o homem tem certeza que essa nova aventura fará bem para ele. Ao chegar na ilha misteriosa e sem nome, Pedro já sente que seu trabalho ali será muito maior do que ele imaginava.

Solo Raso foi a minha primeira leitura de setembro, depois de ter ficado bem uns vinte dias sem tocar em um livro. Ler esse livro me deixou animada novamente, então resolvi fazer um post citando os principais motivos pelos quais vocês devem ler essa obra.

1. Os mistérios que permeiam a ilha

A ilha funciona quase como um personagem, visto que é o centro das atenções da história criada por Muniz. A gente não demora muito perceber que existe alguma coisa muito errada no lugar, já que mulheres desaparecem sem motivo algum desde que os moradores se lembram. Além disso, existe a Floresta da Morte, que faz parte do território da ilha e mata várias pessoas que se atrevem a explorar o local a partir de explosões que vêm do solo, mas que ninguém sabe explicar.

Então, obviamente, esses mistérios movem a narrativa de Solo Raso, porque a gente quer descobrir o que acontece com essas mulheres, como essas explosões ocorrem e porquê ocorrem, qual a ligação da Floresta com o desaparecimento dessas mulheres, que geralmente são mães... É tudo muito curioso!

2. A narrativa

A narrativa criada por Sandro Muniz chama bastante atenção principalmente por ser tão instigante e fluida. A forma como ele conduz a história é bastante imersiva, porque além de costurar todas as informações que nos são passadas, apresenta pontos de vista — todos em terceira pessoa — de vários personagens que são importantíssimos para a resolução dos mistérios.

Nesse sentido, preciso dizer apesar de ter gostado muito, confesso que gostaria de ter visto um pouco mais da Eugênia, colega de trabalho de Pedro e uma das personagens que mais gostei em toda a trama. Pelo pouco que nos é apresentado dela, fica claríssimo que é uma mulher forte, corajosa e cheia de força de vontade, então gostaria que esses pontos tivessem sido melhor explorados.

3. Os capítulos curtos

Quem é leitor assíduo do Roendo Livros sabe o quanto prezo por essa característica específica nos livros que eu leio. Eu sou simplesmente apaixonada por livros com capítulos curtos porque é isso que torna a leitura simples e gostosa, sem contar que quando bem divididos, que é exemplo de Solo Raso, incitam a curiosidade do leitor. Além do mais, não tem coisa que me deixa mais sem paciência que esperar um capítulo longo demais terminar pra eu fazer minhas pausas...

4. As referências à Segunda Guerra Mundial

Gostei muito que o autor fez alusão à Segunda Guerra Mundial aqui, principalmente porque nós pouco ouvimos falar sobre as consequências desse conflito no Brasil. Obviamente a maior parte é ficção, mas foi uma sacada inteligentíssima para contextualizar a trama.

5. O livro é nacional e está disponível no Kindle Unlimited

Não existe nada melhor que ler um livro de um autor brasileiro que seja realmente bom. Apesar de ter achado o final um pouquinho corrido, gostei realmente de todo esse universo criado por Muniz em Solo Raso e fico extremamente feliz que a literatura nacional tenha bons aliados. E para melhorar ainda mais, a obra está disponível no Kindle Unlimited, o que configura uma oportunidade perfeita para assinar o benefício.

site: https://www.roendolivros.com.br/
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Mika 22/08/2020

INSTIGANTE!
Pedro Gilga é um arqueólogo que após passar por um evento traumático em seu trabalho, é transferido para uma nova escavação em uma ilha. A Ilha, desconhecida para muitos e interessante para seus habitantes, é envolta em vários mistérios. Um deles é a Floresta da Morte, que compõe boa parte do território da ilha e insiste em matar várias pessoas com suas Explosões. Ninguém sabe ao certo o motivo dessas explosões, e os poucos que se atreveram a entrar na floresta para investigar, nunca voltaram, ou se voltaram, tiveram seus corpos mutilados.

Outro mistério que permeia o lugar é o desaparecimento constante de mulheres. Alguns dizem que elas escaparam de seus maridos agressivos, deixando suas crias, mas nada se pode provar.

Em meio as escavações, Pedro e Eugênia, uma colega de trabalho, irão tentar solucionar esses mistérios. Mas quanto mais tentam descobrir a respeito, menos tempo eles tem. E se eles não tomarem cuidado, suas vidas estarão em jogo.

Solo Raso tem uma narrativa bastante marcante. Em terceira pessoa somos apresentados a todos os personagens que permeiam essa obra. Pedro é um protagonista carismático, mas um pouco mole pro meu gosto. Eugênia é mais audaciosa, mas não tem tanto destaque na trama. Ceolfrido parece mais um velho lunático a princípio e Padre Lucius é quem vai conduzir toda a história da Ilha.

Se tem uma coisa que me chamou atenção foi a narrativa. Sandro escreve maravilhosamente bem. Os capítulos são bastante curtos, apesar de muitos, e mesmo assim somos imersos em suas poucas páginas. Você se sente dentro da ilha, imaginando a história de seus moradores, passeando pelas vilas, tentando entender todo o mistério da trama. A narrativa e o cenário são tão interessantes que eu achava que fosse um lugar real, e fiquei bem surpresa (e um pouco decepcionada) por ser fictício. Mas mesmo assim, é um livro que te prende desde o primeiro capítulo, e que nos instiga a continuar a leitura.

A história é bem corrida e o autor nos entrega toda uma história que incorpora o mistério da ilha. Temos muitas referências a Igreja Católica, à Segunda Guerra Mundial, às Expedições... apesar de vários detalhes, nada é ao acaso e serve justamente para contextualizar toda a trama. Inicialmente parece que nada casa entre si. O que os mistérios tem a ver com o nazismo?? E as explosões que ocorrem no solo? Mas o autor cria uma teia separada, que vai caminhando e se encontra no final.

Mesmo com todas as explicações, que eu achei bem condizente com a trama que o autor criou, não existe nenhuma ponta solta, eu queria que fosse um pouco mais lento, para o leitor poder absorver melhor toda a resolução do mistério. Mas mesmo assim, foi bastante interessante ver aonde essa história iria dar.

Os personagens são legais e como são em terceira pessoa, não nos aprofundamos muito em suas histórias, exceto o Pedro. Mas também não me envolvi tanto com o protagonista, talvez porque eu achei que algumas atitudes não condiziam com o personagem. Mas nem tudo é o que parece, e é por isso que algumas reviravoltas e surpresas irão nos encontrar ao longo do caminho. Alguns detalhes que foram colocados me pareceram pouco trabalhados ou não casaram com o resto da trama, fiquei meio sem entender o que o autor queria fazer com aquilo, e no fim, não teve muita explicação.

A leitura foi super gostosa! Os capítulos curtos e a narrativa fazem a história fluir rapidamente, você termina o livro que nem percebe. Então é uma história bem interessante, com uma riqueza de detalhes impressionante. O livro está disponível no KU. Super recomendo!

site: https://www.capitulotreze.com.br/2020/08/solo-raso-sandro-muniz-resenha.html
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Leslie.Leite 27/05/2020

Ótimo Livro
Resenha completa em http://www.apenasleiteepimenta.com.br/2020/05/resenha-livro-solo-raso-sandro-muniz.html

site: http://www.apenasleiteepimenta.com.br/2020/05/resenha-livro-solo-raso-sandro-muniz.html
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