Tudo que você não soube

Tudo que você não soube Fernanda Young




Resenhas - Tudo Que Você Não Soube


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vinizambianco 21/04/2024

[sobre mães abusivas, relacionamentos dolorosos e um martelo]

Tudo Que Você Não Soube chegou ao meu conhecimento em uma navegada pelo TikTok e logo assimilei Fernanda Young como a gênia por detrás de ?Os Normais?, uma das minhas séries favoritas de comédia, e tendo aproximadamente 140 páginas e uma história interessante, resolvi dar uma chance.

O livro é narrado através de cartas de uma personagem a seu pai que está à beira da morte, nessas cartas e memórias ela relembra acontecimentos da sua vida, criação e de como eventualmente quase assassinou a mãe, isso não é um spoiler pois é algo dito logo no início do livro.

A narração e a escrita da Fernanda são muito boas, é uma história crua que é contada sem muita cerimônia, a protagonista vai desmembrando a história com muita amargura e ressentimento pelo que seus pais fizeram com ela e eventualmente ela fez a si mesma, ela solta o verbo mesmo, sem papas na língua nós testemunhamos anos de uma mãe narcisista, um pai ausente e uma dor que dura até hoje na fase adulta dela.

Um aspecto negativo, ou não tão bom, é que devido a história ser muito ?amarga?, muitos aspectos dela são mais difíceis de digerir o que faz com que a leitura se torne truncada, e como a personagem principal não é das mais gostáveis, ela se torna maçante.

Com uma história simples, mas ao mesmo tempo impactante, Fernanda Young sabe muito bem como escrever e contar uma história, o ritmo se torna fatigante em alguns momentos, fazendo com que nos afastamos dele, a protagonista não é confiável e isso faz com que nos sentimos mais próximos, e assim como no título, ficamos sabendo o que nunca soubemos, mesmo sabendo que existe muito mais coisas por vir depois de um grande desabafo.
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elis 18/04/2024

Forevis young
Fernanda tem um jeito tão dela de escrever é muito legal o jeito que ela se realça no meio desse livro. Ela é a definição de genia (meta
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jamilly274 15/04/2024

Apenas Fernanda Young
Acredito que foi uma perfeita escolha para um primeiro livro da Fernanda, e ler ela é escutar sua voz dentro da minha cabeça o tempo todo.
História impactante demaissss, contada de uma maneira bem diferente do que esperado e com reviravolta. Termino o livro desejando apenas muita felicidade pra protagonista.

?Ah! Gosto muito de fotografia. Elas confirmam, com uma precisa obviedade, que um dia nós fomos vistos. Gosto de ser fotografada, mas acabo tendo que fazer isso sozinha.?
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C4nteiros 10/03/2024

Perdida em meio aos participios passados.
A Fernanda Young tem dessas coisas, provocam as palavras a dizer coisas complicadas, bonitas e certeiras.
Apesar de ser meu primeiro contato com a escrita da Young, já sigo apaixonada!
O melhor presente que me dei, foi ter me jogado na escrita nacional há quase dois anos. Sua escrita me lembrou, em partes, o fluxo de narrativa e pensamentos da Carla Madeira e da Salomão Carrara (duas preciosidades da literatura nacional moderna).
Embora tenha acreditado firmemente que, após ler "Uma/Duas" e "A menina quebrada" de Eliane Brum, não mais seria tocada por narrativas sobre mães, filhas e traumas da mesma maneira, Young surgiu e despedaçou meu coração.
O livro é desafiador, belo, mas árduo, cru e dilacerante, não há delicadeza nos eventos vividos, mas há uma poesia intrínseca no trauma retratados.

Obs: lembrei muito da música "Astronaut", do Simple Plan, durante a leitura, uma vez que, a personagem se encontrava tão perdida quanto o eu-lírico da música em busca de socorro.
Vania.Cristina 12/03/2024minha estante
Preciso conhecer. Também adoro os autores nacionais


C4nteiros 12/03/2024minha estante
Acredito que vá gostar, Vânia.




Renata 25/02/2024

Cômico se não fosse trágico
Acho que era pra ser a história de uma tragédia mas me fez rir, ela fala e faz uns absurdos, o atropelamento, o marido que foi embora por causa do cabelo e em contrapartida faz questionamentos e apontamentos muito interessantes e profundos
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Tais210 24/02/2024

Abandono
Não é um livro fácil, não vou mentir. Não pela escrita e sim pelo conteúdo. Parece um diário chocante que se emociona na mesma medida. É nítido o que a ausência dos pais acarreta na vida quando adultos. muitos gatinhos
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Maria Barbosa 22/02/2024

Arrastão bem feito
O livro é arrastado, mas o início e o fim fazem valer a pena.
No geral é um livro que retrata o extremo quando há falta de amor dos pais na vida de uma criança. Achei que faltou mais detalhes de exatamente o que aconteceu e como ela foi desprezada quando criança para poder justificar tamanho ódio, mas como o livro se trata de uma carta para o pai, faz sentido que seja sem muitos detalhes, até porque o pai sabe exatamente o que aconteceu.
No final tem uma breve reflexão sobre amor que alugou um triplex na minha cabeça, ou seja, valeu a pena.
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Gabriela 20/02/2024

FY nem te conheci mas te considero pacas
Eu poderia passar o resto da vida só lendo livros que se passam dentro da cabeça de uma mulher. ?Tudo que você não soube? é uma porrada e ao mesmo tempo é um abraço. Uma demonstração deliciosa de que todas somos a mesma e cada uma de nós é muitas. Retrato de uma feminilidade atualíssima, real, complexa e cheia de nuances, em oposição à tendência mainstream de um feminino quadradinho, careta, moralista e asséptico? Pena que eu vim conhecer o trabalho de Fernanda Young além do que furou a bolha só agora que ela não está mais aqui :(
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Giovanna.Guimell 31/01/2024

C*ralho!
Livro muito cru e ácido,
tem um começo um pouco confuso mas a escrita da autora é fluída a todo tempo. muito bom.
a metade pro final me pegou demais, fiquei besta!!
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Karina 31/01/2024

Processando
Terminei o livro e acredito que muitas das perguntas que me fiz nao foram respondidas. Apesar de nao ter sido meu livro favorito e ter lutado para terminar, a escrita fluida da autora é ótima. Ainda estou processando se a interpretação inicial dada pela personagem é real ou sao delirios, mas apesar da resposta ela vive um caminho de amadurecimento, autoconhecimento e relacionamento com o outro
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Larinha 27/01/2024

?Por incrível que pareça, todos têm o direito de partir?
Pela história em si, seria um 3, mas o tópico é que não é o enredo nem a escrita que te prendem na leitura, e sim as reflexões

É pedrada em cima de pedrada com uma protagonista completamente traumatizada, que SABE que é desequilibrada e não entende como se portar nos seus relacionamentos

?Não sei bulhufas sobre as minhas finanças. Poderia custar a metade do que custo, sem qualquer complicação, e sou um vexame.?
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Dalila 20/01/2024

"Não suporto um amor que não tenho. Sou o que o desamor fez de mim."
Comecei esperando pouco, com zero expectativas e fui muito positivamente surpreendida. No início fiquei um pouco perdida, mas depois que me situei na história achei a leitura uma viagem maravilhosa pelo fluxo de consciência de uma personagem claramente traumatizada, mas que externa os amargores de uma forma muito divertida, ácida e assertiva.
Achei a ideia do livro muito boa, escrever pra um pai moribundo todas as mágoas que as atitudes dele causaram na vida adulta dela é muito perspicaz, ainda mais pq ela entrega pequenos fragmentos das consequências dessas mágoas. Fiquei muito envolvida especialmente no enredo de como ela martelou a mãe dela. Me peguei tomando partido mais de uma vez, inclusive pq a narradora é muito carismática. E me pegou bastante ein, pq eu tenho pai presente, mas a experiência feminina de viajar na cabeça dessa querida é única.
A Fernanda Young tem um talento maravilhoso de fazer vc se ver nas personagens dela, mesmo quando elas são tão emocionalmente abaladas, na verdade acho que é especialmente por isso. Ela impulsiona essa fragilidade de se enxergar das feiuras de uma pessoa (personagem) que essencialmente é so uma mulher tentanto se encontrar em meio ao caos absoluto de ser ela mesma. É uma leitura rapida e dolorosamente gostosa. Recomendo
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Milena.Fratelli 18/01/2024

Porrada
Que livrão! Não esperava menos pelo pouco que conheci a Fernanda Young... Sincero, uma escrita direta, reflexões interessantíssimas e que, mesmo fora da trama, me fez refletir nos personagens que eu crio pra viver as diversas Milenas que o mundo exige que eu seja, guardando em mim minha verdadeira face que seguirá preservada, sem talvez, nunca ser exposta em sua totalidade.

Não precisou de um "final". O livro não é sobre isso. Livrão, livrão!! Viva Fernanda Young!
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Nandinh4 17/01/2024

Que saudades da Fernanda Young
Com certeza está entre meus livros favoritos!
Um livro cheio de reflexões, contém uma escrita muito característica de Fernanda Young que transforma o livro em uma experiência, já que estamos acostumados com o português polido de sempre.
Fernanda Young tem um jeito único de chocar.
Fui pega pelo desconforto, reflexões, dúvidas e talvez você se sinta incomodada com o desfecho desse livro ou até com a não explicação que a Fernanda deixa na história mas essa é a maior prova de que esse livro foi extremamente pensado e moldado para que fosse a experiência que é.
Para que você saiba que existem livros que você não está preparado para ler, esse é um deles.
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carpediem897 15/01/2024

Simplesmente perfeito
"Tudo que você não soube", o romance de Fernanda Young, mergulha em uma narrativa intensa e sem concessões, onde a protagonista, uma mulher sem nome, desvela sua vida em uma carta ao pai moribundo, rompendo um silêncio que perdurou por anos. Abandonando o humor ácido característico, Young adota um tom amargurado, expondo as camadas profundas da protagonista.

A trama, narrada de forma não linear, revela uma vida marcada por traumas de infância que moldaram uma mulher dissimulada e imersa em um poço de desamparo. Mesmo ostentando uma rotina de luxo ao lado do marido e filhos, nas madrugadas, ela confronta seu passado e suas feridas abertas. A busca pela atenção do pai se entrelaça com a necessidade de chocá-lo com revelações perturbadoras.

A protagonista, apesar de aparentemente normal, é conduzida pela carência, constantemente em busca de aprovação externa. Ao exteriorizar sua raiva, ela se recusa a ceder à hipocrisia que a cerca. A obra destaca que, embora as frustrações sejam singulares, o sofrimento é uma experiência universal, oferecendo aos leitores uma visão penetrante da complexidade humana e da busca incessante por conexão. Young tece uma trama emocionalmente poderosa que ressoa com a universalidade da dor, lembrando-nos de que, mesmo nas experiências individuais, não estamos verdadeiramente sozinhos.
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