O dia em que morri em um desastre aéreo

O dia em que morri em um desastre aéreo João Saraiva




Resenhas - O dia em que morri em um desastre aéreo


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Teca Fernandes 22/08/2023

Publicitário fazendo publicitarice
Mais um publicitário escrevendo sobre publicitários e suas excentricidades, egoísmos, egos inflados e caos instalados.
.
Leitura agradável, impossível não lembrar de alguém/alguma família potiguar/recifense.
.
Agora já não sei se conheço as pessoas certas ou erradas.
.
E sim Jão, esse livro está guardado com muito carinho em minhas estante!

site: https://www.instagram.com/literalmenteca/
comentários(0)comente



Cristian Monteiro 06/07/2023

Ao estruturar o livro sob diferentes pontos de vista (sempre em momentos chaves, cheios de sentimentos intensos) para realizar um estudo da vida daquele personagem o autor transforma uma história aparentemente simples em algo interessante, reflexivo e dinâmico e com o texto recheado de ironia, o que torna a experiência toda muito agradável.
comentários(0)comente



Euler 19/11/2021

Queria que falassem mais desse livro, porque achei ele genial e muito instigante. Um homem morre num desastre de avião e perambula no aeroporto preocupado como sua família irá reagir. Então, temos acesso as vozes das pessoas que conviveram com ela e nenhuma delas guarda um sentimento legal do dito cujo. É delicioso ver como o autor constroi as diferentes vozes narradoras do livro, com muita engenhosidade ele desenha os fluxos e o tom de cada narrador- personagem, que inclusive conta com um cachorro, o que achei muito fora da curva fazer um cachorro narrar. Todos os personagens te levam em suas enxurradas verborrágicas e há algo de muito teatral na forma como esses personagens são construídos, todos com textos que cabem na boca, o que me leva a pensar que o autor estudou a embocadura de cada um e leu esses textos em voz alta. Interessante como a fragmentação ajuda a construir a narrativa desse homem que caiu no acidente de avião, e ao longo do livro ele vai sendo composto a partir do olhar do outro. Há muito humor e os personagens são ambivalentes e incoerentes como todo bom personagem. Foi uma grande surpresa esse livro ??
comentários(0)comente



Camila.Aranha 31/03/2021

O dia em que morri em um desastre aéreo
Você já se perguntou como sua morte afetaria seu grupo de pessoas mais próximas? Tem certeza de como qualquer uma delas agiria?


Giovanni é um publicitário brasileiro que acabou de morrer em um desastre aéreo enquanto viajava de Madri para São Paulo. Ou melhor, era para ter morrido, mas perdeu o horário daquele voo. No livro, o que me chamou atenção foi que, embora Giovanni não fosse um personagem ?tão morto assim? fisicamente, ele já estava, há muito tempo, completamente morto por dentro.


Existe uma quebra de expectativa muito grande logo no começo da obra que me surpreendeu positivamente. Pensando eu que o autor iria explorar um pouco mais o íntimo de Giovanni, ele desvia o foco para as pessoas que conviviam com ele, amigos e inimigos próximos. Isso foi positivo pois: 1- eu realmente não queria ouvir a história do ponto de vista de homem arrogante e totalitário, e 2- me fez perceber que, às vezes, alguém que você acredita te amar, na verdade, ficaria melhor sem você. A pessoa tóxica do relacionamento nunca vai achar que tem algo errado.


Bom, a história revela boa parte da vida da mulher, da empregada doméstica, da filha, de um antigo sócio e até do cachorro (o que eu, particularmente, achei mais incrível) de Giovanni. Em apenas 105 páginas conseguimos conhecer a essência de seis personagens muito bem desenhados, com sotaques e modos de falar muito distintos. Todos eles com uma trilha sonora de tristeza intensa, daquelas tão profundas e incrustadas na alma que a gente já trata como colega, sabe? E ao mesmo tempo tem uma pitada de humor e ironia. Talvez um pouco mais que uma pitada de ironia.


E eu não poderia deixar de falar que esse livro foi inspirado na obra ?A Metamorfose? de Kafka e cumpriu seu papel interpretativo com o clássico. Além disso, ele traz a tona alguns acontecimentos políticos brasileiros que enriquecem o cenário e existe uma mistura de gêneros literários que eu nunca tinha visto antes, o que torna o texto divertido e completo.


E assim, eu finalizo com esse tapa na cara que o melhor personagem (o doguinho, Martin) nos dá:


?Eu e você podemos fazer muitas coisas com nosso tempo. Temos muitas possibilidades de escolha. Mas as pessoas não. As pessoas fazem apenas uma coisa por toda a vida: levantar muros. (...) As pessoas fazem muros e depois se orgulham dos muros que fizeram. Tanto que, em seguida, fazem mais muros e acabam sem ver os muros que fizeram primeiros. Mas nada disso adianta, porque elas sabem que por trás daqueles muros, tem alguém andando com a mesma cara que a sua. As pessoas são muito tristes.?
comentários(0)comente



leilakelly 04/03/2021

e morreu...
gostei de como o autor constrói a narrativa, mas não consegui me envolver com o livro. uma leitura interessante que questiona nosso ego.
comentários(0)comente



CPF1964 05/09/2020

Opinião
Primeiro livro que leio do autor.

Romance de um escritor nacional.
comentários(0)comente



6 encontrados | exibindo 1 a 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR