Jacqueline 23/09/2021Superou o primeiroOh Rita, porque fazes isso comigo?
E eu achando que já tinha sofrido o suficiente no final do livro um, vem o livro dois e ri da minha cara.
Depois dos acontecimentos em "Castelo de Cartas: o despertar", vemos Estela Brite enfrentar novos desafios e se tornar uma outra pessoa para vingar seu pai, salvar sua mãe e seu povo das garras de um tirano.
Eu sempre fico receosa com continuações, pois o livro um é propenso a ser sempre melhor, porém a intensidade que esse superou o primeiro foi fantástica. As cenas de ação são tão fielmente descritas passo a passo que dá vontade de imitar a personagem, fora a grande carga emocional e combates particulares que a autora deu para a protagonista torna impossível não se afeiçoar à Estela, ou melhor, à Valeriana.
Toda a preparação física e psicológica da personagem principal é descrita com perfeição, se tornando um daqueles livros difíceis de ler apenas uma vez. A emoção que a autora dá aos personagens masculinos é muito fofa e até divertida, encaixando maravilhosamente o romance, as decisões de Valeriana em relação ao coração e a missão dada a eles pela resistência. Que montanha russa de emoções ao leitor!
Entretanto, nem tudo são rosas. A carga religiosa adquirida pela narrativa é carregada demais, sendo repetida por diversas vezes, tornando-se palpável demais para uma ficção, não sou cristã, então essa parte acabou me incomodando um pouco, mas nada que afetasse o esplendor do livro.
"Castelo de Cartas: Das Cinzas ao Combate" é um livro de ação e aventura incrível que me deixou sem ar enquanto devorava suas páginas.
SPOILER A PARTIR DAQUI.
sou uma leitora esperançosa (ou trouxa), mas acredito que Mike não tenha morrido de verdade. Entretanto se ele morreu mesmo (o que verei no último livro dessa trilogia), eu esperava mais da morte de um personagem tão icônico e importante na trajetória da protagonista, não somente um peso que precisava ser tirado do caminho para dar um "aval" para Valeriana casar com o outro carinha.
Nota: 9/10.