Bom dia, tristeza

Bom dia, tristeza Françoise Sagan




Resenhas - Bom dia, tristeza


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lorenaeow 23/08/2023

"A liberdade de pensar, de pensar mal e de pensar pouco, a liberdade de escolher minha própria vida, de me escolher eu mesma. Não posso dizer "de ser eu mesma'; pois eu não era mais que uma pasta moldável, mas haveria de recusar os moldes."
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Thais645 17/07/2023

Surpreendente
Meus pais tinham esse livro na estante, sempre olhei quando adolescente e pensava que deveria ser um livro muito chato. Duas décadas depois, finalmente resolvi ler, e achei genial. Surpeeende ainda mais por saber que foi escrito pela autora quando tinha 18 anos. É de uma maturidade a visão da frivolidade da personagem principal e de seu pai, de uma profundeza sobre as relações humanas, realmente muito bem escrito. O desfecho da história não é surpreendente (dramático, ao modo francês), porém a inconstância e a volubilidade da personagem são muito bem retratados.
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Gi Gutierrez 20/05/2023

Bom dia, tristeza
"Lembrava-me do jantar que eu tinha acabado de passar, com os dentes cerrados. Roída, desfeita pelo rancor, um sentimento que eu desprezava, que me ridicularizava por sentir... sim, era disso mesmo que eu acusava Anne, ela me impedia que eu amasse a mim mesma."

Das certezas que temos qdo jovens e a primeira vez que as consequências das nossas impensadas atitudes são jogadas sobre nós...
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Mih 13/04/2023

A tristeza e a alegria andam de mãos dadas
A história segue um tom melancólico e eufórico. Uma adolescente crendo que o mundo gira ao sei redor e não pensa nas consequências dr seus atos. Quando o arrependimento vem, já é muito tarde... linguagem do livro é ótima!
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eupoetizo 04/03/2023

A escrita me prendeu bastante, muito bem construído e envolvente. Conheci o livro na minha busca pessoal de ler mais escritos por mulheres, adorei.
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howtodisappear 01/02/2023

Raso
Uma leitura rasa, não me prendeu como eu esperava, talvez eu não devia ter criado expectativas. Enfim não funcionou pra mim, não sei se recomendaria. Porém, gostei dos temas representados, bem típico de adolescência e pais controladores
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amanda3913 04/01/2023

como pode uma monilda com tao pouca idade ja ter refletido sobre coisas que eu so to pensando agora aos 20 tipo ela era insanaaa
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Andressa 14/12/2022

A alegria e a tristeza de ser o q é
As abordagens e temas me lembram as histórias de Elena Ferrante. A intensidade da adolecencia é vivida de maneira marcante e leva aos desdobramentos surpreendentes deste livro.
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andrealog 12/10/2022

Clássico, atemporal e maravilhoso
Daqueles que vale a pena ler e reler muitas vezes ao longo da vida. Como a dupla formada tão fortemente por um pai e uma filha que tentam escapar do modelo burguês de família é capaz de nos mostrar o melhor e o pior do ser humano
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deacva 23/03/2022

Férias de verão
Este pequeno livro de 114 páginas foi escrito pela autora francesa Françoise Sagan aos 17 anos, publicado em 1954 e adaptado para o cinema em 1958. ?Fez bastante sucesso na época, tanto que a minha edição de 1962 foi a 9ª edição brasileira. ??
A autora nos transporta com sucesso para férias de verão na costa do mar Mediterrâneo. ??
Lá estão Cécile, personagem principal, seu pai Raymond, viúvo na casa dos 40 anos e Elsa, sua namorada da vez. Cécile e o pai fazem parte da burguesia rica parisiense e tem uma relação muito mais de companheiros de balada do que pai e filha. Aos 17 anos, Cécile vive num meio onde frequenta festas de adultos, fuma, bebe em excesso e já está acostumada às várias mulheres que o pai leva para casa. ???
Tudo muda com a chegada de Anne, amiga da falecida mãe de Cécile, adepta de uma vida regrada e que é ao mesmo tempo idealizada, amada e temida pela protagonista. Esta chegada muda a dinâmica da casa e leva aos acontecimentos que culminarão no ápice da história.???
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isabelle. 13/12/2021

eu, tão naturalmente feita para a felicidade, a amabilidade, a inconsequência, entrava por seu intermédio num mundo de reprovações, de remorsos, no qual, pouco experiente na Introspecção, me perdia. detestava-me demais por causa daquela espécie de drama que eu encenava e que não podia mais cessar.

eis que aqueles poucos dias me haviam perturbado o bastante para que fosse levada a refletir, a me encontrar vivendo. passava por todos os horrores da introspecção sem, por isso, reconciliar-me comigo mesma.

sobre esse sentimento desconhecido cujo tédio, cuja doçura me inquietam, hesito em usar o nome, o belo e profundo nome de tristeza. é um sentimento tão completo, tão egoísta, que quase me envergonha, ao passo que a tristeza sempre me pareceu digna.
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Karen 10/12/2021

Fácil de amar, difícil de achar
Conseguir o livro, não foi tarefa fácil, já a sua leitura, foi de uma vez só.
Curtinho, de linguagem fácil e com personagens ardilosos e egoístas ... foi um deleite!
Favoritado com louvor na minha estante!!
"Seu único defeito foi o de me inspirar por algum tempo um cinismo desabusado em relação ao amor, que, tendo em vista minha idade e minha experiência, devia parecer mais divertido e emocionante".
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Zeka.Sixx 25/08/2021

Curto, mas intenso
Lançada em 1954, e escrita, incrivelmente, quando Françoise Sagan tinha apenas 18 anos, essa novela é narrada em primeira pessoa pela protagonista Cécile, uma jovem de 17 anos, recém saída de um internato religioso, que passa o verão na Riviera Francesa ao lado do pai, um publicitário quarentão e viúvo. Rico, bonitão e mulherengo, o pai de Cécile é um legítimo bon vivant, colecionando relacionamentos fugazes com mulheres dez ou quinze anos mais novas, lindas e de cabeça oca.

Maravilhada com o estilo de vida do pai, por quem nutre quase uma paixão platônica, Cécile se joga de cabeça nesse estilo de vida, à base de jantares com os amigos fúteis do pai, muitos drinques, cigarros, e intermináveis horas à beira da praia, sob o sol do Mediterrâneo. Tudo mudo quando seu pai resolve, subitamente, se casar com Anne, uma quarentona intelectual e classuda, que chega prometendo dar um basta à vida despreocupada e desregrada que a família levava.

Ao mesmo tempo em que admira e respeita Anne, Cécile se desespera ao ver que seus dias de vida fácil podem estar contados, e passa a arquitetar um plano para impedir que o casamento se concretize.

Escrita por alguém menos talentoso, essa história poderia até virar uma comédia pastelão, digna do pior que Hollywood pode produzir. Mas não é o caso de Françoise Sagan; o livro, mesmo com pouco mais de cem páginas, é de uma profundida espantosa, levemente erótico, levemente onírico, com passagens recheadas de ótimas reflexões, em especial sobre o choque geracional, sobre o tema central do livro: o conflito maturidade (de Anne) x imaturidade (de Cécile, pela idade, e de seu pai, que aos 40 e poucos anos ainda se comporta como um garoto). Nenhuma linha é desperdiçada, e o resultado final é arrebatador.

"Chega uma idade em que os homens não são mais atraentes, nem estão mais "em forma", como se diz. Não podem mais beber e ainda pensam em mulheres; mas acabam sendo obrigados a pagar-lhes, a aceitar inúmeros pequenos compromissos para escapar da solidão. Eles são enganados, infelizes. E é o momento que escolhem para se tornar sentimentais e exigentes... Vi muitos deles se transformarem em destroços".
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Aline.afr 09/06/2021

Belo e trágico e leve e pesado
Encontrei esse livro num sebo e o escolhi pelo nome. Não pesquisei sobre, o que nãofazia a muito tempo.
Uma história curtíssima(parece até despretensiosa de início), mas que não sei quando ou se um dia vou esquecer totalmente.
Ao término, pensei: ok, é uma história triste contada do ponto de vista de pessoas escr0t*s. Existem dois tipos de pessoas no mundo - as Anne e as Cecile/raymond. Não é difícil perceber as que são mais felizes.
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