Resenhas - Bom dia, tristeza

Beatriz.Linhales 27/05/2021

Que loucura mas que delícia
A história é super simples mas envolve demais. Uma adolescente é suas várias relações com 3 pessoas diferentes durante um verão. É muito difícil de explicar mas a complexidade que se alcançou só com esses 4 personagens foi absurda.
Amei. Françoise Sagan escreveu esse romance com 18 anos. Bizarro. Quem nasce, nasce, né?
Enfim, leitura super dinâmica, capítulos curtos? e várias emoções. Indico ;)

Jéssica Dutra 02/05/2021

É um livro sutil, melancólico, que fala sobre a perda da inocência e sobre responsabilidade afetiva.

Não sei mais o que dizer, o final é arrasador.

Edna 05/02/2021

Vazio
"Sobre esse sentimento desconhecido cujo tédio, cuja doçura me inquietam, hesito em usar o nome, o belo e profundo nome de tristeza."

O livro aborda o comportamento dos Personagens, alguns tão apáticos e sempre cem  um silêncio indiferente,  e se julgando dentro dos seus mundos todo tortos, melhores que os outros,  que se tornam tediosos, frívolos e sufocantes, Cécile a narradora é adolescente cheia de vida mas sufocada pelos outros que imprimem à ela aquelas regras vazias e a atropelam em  destaque para Anne que com sua reserva e indiferença a sufocava.

Eles passam as férias em uma Casa  à beira mar na Riviera Francesa o cenário é tão encantador que senti uma frustração por eles serem tão desprovidos de vida, um Pai viúvo de 40 anos e machista, a amante de quase a  idade da filha, e após uma semana de férias já entediado  liga para Anne que foi amiga  da  esposa falecida, e passam juntos a ignorar a presença de Elsa  a amante, sem contar que essa amante era só uma das inúmeras que ele tinha sempre a exibir como troféus e ainda mesmo sendo um bom pai  aos olhos de Cécile, o que ñ acho que era sempre impondo essas convivências à adolescente e Anne já chega pedante com sua "classe" dominando a vida de Cécile, o que desencadeia em Cécile um sentimento de  revanche e arquiteta um plano com a es do pai e Cyril o namorado  que Anne  proibiu, plano que parecia inocente mas foi  fatal nas consequências, Anne flagra os dois Raymond e Elsa e decide ir embora chocada, recebem  telefonema  trágico.

"Sempre fui inconstante e ñ faço questão de me ver diferente do que sou."

"Você não  tem mais ninguém senão a mim, eu não tenho mais ninguém senão a você, estamos sós e infelizes."

"É um sentimento tão completo, tão egoísta, que quase me envergonha, ao passo que a tristeza sempre me pareceu digna."

"O pecado é o único toque de cor viva que subsiste ao mundo moderno." Oscar Wilde
*Cécile repetia a frase lapidária quando confrontada.


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Cris01 24/10/2020

Livro de leitura rápida e fácil, juntando com a história dá pra se ler em um dia. Amei do começo ao fim, final surpreendente

Giu 02/08/2020

« Bom dia, tristeza » é um retrato da natureza humana, com suas emoções intensas, inconsequência e instabilidade. Trata das relações, do autoconhecimento, paixão e ódio. É um livro curto, e não acho que devia ser diferente.

Mariana 01/07/2020

aquele abismo entre mim e os meus gestos
Achei esse livro por acaso e acabei lendo sem esperar algo específico. Foi uma surpresa boa! Bonjour Tristesse é curtinho e delicioso de ler.

"As palavras "fazer amor" têm uma sedução própria, separando-as de seu sentido. Este termo "fazer", material e positivo, unido a essa abstração poética da palavra "amor", me encantava"

Como muitos bons livros, ele não tem uma grande história ou grandes personagens, mas encanta na singularidade da escrita. Acho que esse livro não é sobre o "quê" mas sobre o "como".

A Cécile, uma adolescente que vive com um pai viúvo, é a narradora da história. É uma jovem inteligente, inconstante, insegura. O grande drama da história é centrado na relação entre Cécile, seu pai, e a mulher que seu pai ama. Um rolê.

"acostuma-se com os defeitos dos outros quando não se julga estar no dever de corrigi-los"

Me enxerguei na protagonista em vários momentos, assim como enxerguei algumas amigas. O sentimento é de que Françoise Sagan põe em palavras umas coisas que a gente sente mas não sabe definir bem o que é. Ela também põe no papel umas percepções muito próprias sobre as personalidades da história que me encantaram.

Devorável! Leiam.

Priscila.Senna 28/05/2020

Bom dia, tristeza
Ele conta a história de uma jovem adolescente q ama a liberdade dela e a do pai, e que se vê repremida pela namorada do pai, coisa que nunca tinha acontecido antes, quando o pai arranja uma nova namorada E está prestes a casar com ela. Essa nova namorada é cheia de regras e ñ aceita o modo de como os dois ainda querem continuar levando a vida, e ela vai tentar colocar ordem na vida dos dois...

Tai 07/04/2020

Tédio, perda da liberdade e mágoa [spoiler]
Incrível pensar que Sagan tinha apenas 18 anos quando escreveu Bom dia, Tristeza. Fiquei me perguntando como alguém tão jovem pode criar personagens tão ambíguos e, ao mesmo tempo, frívolos. Tudo é tão simples de entender. E complexo também.

Um livro curto, mas que fala tanto, sem eufemismo, sobre tantas coisas: relações sem compromisso, exigências do corpo, consumo de drogas e álcool. E sobre até onde alguém pode ir para proteger um modo de vida. Mesmo as custas de alguém que ama.

Bruna 26/11/2019

Qual o real motivo desta tristeza?
A autora escreveu este livro aos 18 anos e, em apenas 7 semanas. Mas, não ache que isso é motivo para ser um livro superficial e/ou mal escrito, muito pelo contrário. Tá aí, uma história que te fará refletir muito sobre as relações, a futilidade, o medo, a infantilidade...
A personagem principal (também narradora), descreve a história que ocorreu com ela em suas últimas férias de verão na Riviera Francesa como se nós, leitores, fossemos seus confidentes. Ela não tem medo de expor suas reais intenções, suas confusões sentimentais e mudanças de opiniões. É um texto cru,direto e que dialoga com o leitor.

Dá para termina-lo em 7 dias, mas não dá para não parar de refletir/comentar sobre ele apenas nos 7 dias.

Deghety 10/04/2019

Bom Dia, Tristeza
.
Bom dia, tristeza é realmente uma tristeza. Parece novela da Globo, as antigas (sendo justo).
Eu achei a história bem morna e com personagens sem graça, salvo Anne.
A protagonista, Cécile e seu pai Raymond, são aqueles tipos de pessoas vazias e narcisistas.
No início do ano li Ciranda de Pedra da Lygia Fagundes, onde tinham personagens com personalidades parecidas com os encontrado aqui, no entanto eles possuíam conteúdo e sustentavam suas ideias. No caso de Cécile, ainda pode-se dar um desconto por ser adolescente, já os demais personagens são soníferos, com exceção da personagem Anne, repetindo pra não ser injusto.
Achei fraco, mas em razão da autora ter escrito o livro bem jovem, vou dar uma estrelinha a mais.
????

Juju 17/03/2018

Bom dia, Tristeza
Que livro singular! Imagine-se de férias no litoral sul da França, um amor de verão para chamar de seu e manhãs de muita preguiça e cochilos de bruços na areia quente de frente para o mar...
"Bom Dia, Tristeza" é repleto disso. Cheio de frivolidades e da despretensiosidade da juventude. Mas, apesar disso, explora os personagens de tal modo que, quando você abre o livro, mergulha numa história que é difícil largar depois.
O tédio e a saudade também fazem parte do livro, que para mim é triste e trágico. Cécile é uma jovem de dezessete anos, com a qual acabamos nos identificando enquanto ela passa por momentos de euforia, dúvidas, medos, felicidade e tristeza.


O mais incrível que achei pesquisando sobre a autora, Françoise Sagan - pseudônimo de Françoise Queiroz- e o livro, é que ele foi escrito por ela quando tinha apenas 18 anos. Um ano a mais que a protagonista, Cécile.
Apesar do livro ser pequeno e escrito de maneira simples, a leitura não é tão fácil. Algumas vezes me perdia e precisava voltar para compreender o que alguém disse, fez, ou pareceu ter feito.
Por fim, é um livro que me surpreendeu. Sempre abrimos um livro sem saber exatamente o que nos espera e "Bom dia, Tristeza" (ou Bonjour Tristesse) é um desses livros que terminam e a gente fica com gostinho de quero mais.

Ricardo Rocha 28/08/2016

belo filme... Otto Preminger... com Jean Seberg, David Niven, Deborah Kerr, Mylène Demongeot...

Ana Clara 06/12/2015

O livro é basicamente a narração de um verão na Riviera francesa durante o qual a jovem Cécile decide, de um jeito hesitante e impensado, acabar com o noivado do pai com Anne, que ameaçava por um fim à vida leviana e fútil que os dois vinham compartilhando nos dois anos após a chegada de Cécile do internato.

A obra pode ter tido alguma importância na época em que foi escrito, mas com os olhos de hoje vejo apenas o retrato de uma vida, conduzida pelos desejos e caprichos, de deixar nas nuvens qualquer governante de distopia.

Nanda 11/11/2015

Risos leves e não irônicos
Que vida. A mente de Anne é bem vagabunda(no único sentindo preguiçoso da palavra) e egoísta. Vista para o mar, mergulhos, um namorado e frutas para se alimentar. Não precisaria de mais nada. Quando seu pai, que poderia mais tarde deixar de ser seu companheiro boêmio, se apaixona e decide casar. Então Anne defende seus interesses, afinal, ela não queria passar o final das férias trancada em um quarto estudando filosofia, porque Elsa (a mulher que seu pai se apaixonou) queria. Então ela se junta a uma antiga amiga de cama do seu pai, seu namorado. E então provoca o pior de seus sentimentos, o arrependimento.

CooltureNews 22/07/2014

CooltureNews
Descobri Bom dia tristeza durante o trabalho. Depois de ler a sinopse você fica instigada com o livro e quer ler mesmo. Aproveitei esse desafio para finalmente ler Francoise Sagan. Comprei e li. Depois tive a curiosidade de ver os comentários que as pessoas fizeram do livro no skoob. Lá não encontrei muita coisa interessante, alguns comentam que chegaram ao final com a frase “é só isso”? Acham o livro curto, que poderia contar mais.

Uma pequena decepção que tive desses leitores. Esse foi o primeiro livro de Sagan, que poderia ser algo cheio de erros e uma forma de escrita talvez ainda não defina, sem traços próprios ou um objetivo definido. E foi aí que me surpreendi. Bom dia tristeza não é um livro grande, não contém centenas de páginas muito menos é uma novela de lágrimas, com personagens loucos que não sabem o que querem. Pelo contrário. É a história muito bem definida onde uma jovem relata um curto período da sua vida que fez toda a diferença.

Cecily é uma jovem que perdeu a mãe ainda pequena e seu pai a colocou em um colégio interno. Relação familiar ela só foi ter depois dos 15 anos, quando foi morar com o pai, no qual passou a ter laços fortes e uma relação de companheirismo forte. Para formar a família está a amiga de sua mãe Anne, que também é sua madrinha. Sua vida se transformou na vida do pai: festas romances curtos e nada de aços mais fortes com ninguém. Cecily gosta dessa vida e aceita os romances relâmpagos do pai.

Mas tudo muda em um determinado verão. Verão no qual Cecily relata no livro. Após ir à praia com o pai, Cecily se surpreende ao descobrir que o pai e a madrinha Anne irão se casar. Não acreditando que o pai será feliz assim, e que Anne não os deixará felizes, já que fará com que ambos mudem drasticamente suas vidas, decide terminar esse relacionamento. Com a ajuda de um vizinho e da ex-namorada do pai, procura arrumar um jeito de separá-los.

Cecily acredita que não está feliz com esta decisão e será mais infeliz ainda se seu pai se casar com Anne. Ela não é uma pessoa má, pelo contrário, mostra suas dúvidas e medos de fazer isso e se fazer ambos sofrerem mais. Mas continua com seu plano. O sofrimento não vem com a frustração do desejo, mas sim com o fim trágico que acontece. Cecily agora passa a levar consigo a culpa de algo que fez e destruiu a vida de alguém que ela amava muito.

Talvez esse curto livro, que só tem por objetivo relatar um verão, seja tão belo. Não tem objetivos grandes, não quer fazer uma personagem sofrer meses a fio e deixar o leitor angustiado. Sua leveza e o modo claro e simples de Sagan na hora de escrever que faz o livro ser belo e com uma mensagem maravilhosa.

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