One To Watch

One To Watch Kate Stayman-London




Resenhas - One To Watch


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Fefa 27/03/2023

De olho nela
De olho nela conta a história de Beatrice, também conhecida na Internet Bea já que é uma blogueira plus size. Para parar de pensar na sua paixão platônica, ela entra num reality show que ela tem que escolher um homem para casar entre os 25.
Um cliché muito legal com representatividade e trazia umas reflexões sobre a insegurança na parte de vida amorosa da Bea que me fez refletir comigo mesma, assim como um reality tinha partes dramáticas que foram realmente dramáticas e outros que sentia pura raiva.
De modo geral eu amei o livro e o crescimento da Bea e ficava muito indecisa com que cara ela deveria ficar KKKK
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Victorya.Paola 24/02/2023

One to watch: 4.5 ?
Eu realmente gostei do tipo de escrita da autora, é bem fácil de ler e realmente parece que você tá vendo um reality show.
eu não acho que a protagonista devia ter aceitado fazer o show mas sem isso não ia ter plot...
no geral eu gostei bastante, teve drama mas nada que realmente fosse tornar o plot muito complicado e difícil de continuar a ler
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Amanda 03/11/2021

Dividida
Acho que não sou a melhor pessoa pra julgar a representatividade desse livro, então vou me ater mais a minha experiência do que à mensagem. A história não me prendeu muito e foi difícil comprar os personagens retratados. Eu gostei mais das partes paralelas que comentavam a história principal. Parece que não teve momentos suficientes entre os personagens pra justificar os sentimentos deles.
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Juni 04/09/2021

Exercício de resistência, representatividade rasa e mensangens morais forçadas
Apesar de não ser fã de reality shows, não chego a desgostar deles e gosto bastante de drama, confusão e treta. Por isso estava curiosa com a premissa do livro e pronta para embarcar nela com a mente aberta. Mas o que começou como uma experiência ok, mesmo que não incrível, acabou como um livro arrastado que eu não gostava de quase nada que lia. Mas uma coisa essa autora conseguiu: pela primeira vez me senti descontente com algo que eu queria no meio do livro acontecendo no fim dele.

Mas não vamos nos precipitar e começar por onde realmente importa. A protagonista, Bea, é uma influencer gorda que é oferecida uma vaga em um reality para mudar a percepção da nação de romance, uma premissa interessante, porém, por mais que adorem repetir isso em recomendações, reviews e resenhas, Bea está infinitamente longe de ser uma protagonista empoderada e esse livro está *longe* de ser boa representação.

Apesar da promessa de uma protagonista gorda que é certa de si, se ama, e é independente e de um livro que mulheres gordas podem ler para se sentirem bem e representadas o que o leitor recebe é uma chuva, não, *tempestade* de gordofobia intensa tanto externa quanto interna, insegurança extrema, linguagem auto-depreciativa, humilhação, ataques verbais recorrentes, cenários dignos de pesadelo sendo jogados na nossa cara e ataques virtuais pesados que persistem pela grande maioria do livro. Agora, não me entenda errado, meu problema não é que a protagonista tem essas inseguranças, eu concordo que o conflito interno é importante e faz uma narrativa interessante, o problema é a intensidade e a constância dessa insegurança. Bea não é só uma protagonista insegura, ela é uma pessoa que está completa e totalmente convencida que todo e qualquer homem na face dessa terra tem nojo da existência dela como mulher gorda e acha impossível algum homem decente e bonito “descer ao nível dela”, deixando isso claro o livro quase todo, que está a todo momento pensando que as pessoas ao redor estão a julgando, constantemente pensando que ela tem uma vida horrível e sofrida por ser gorda, que é patética e que nunca vai achar amor. E, apesar de entender a tentativa clara da autora de fazer os leitores simpatizarem com ela, a dose ficou um pouco exagerada no ponto que não conseguia mais levar a protagonista a sério mesmo com as inseguranças e vivências dela sendo tão parecidas com a minha, que também sou gorda e cresci assim. Além disso, ela é forçada a passar por todo tipo de experiência desconfortável e, potencialmente, gatilhadora durante a história, com alguns participantes do programa separados para representar vários tipos de pessoas que fazem a vida de pessoas gordas um inferno: os infantis que não param de fazer piadinhas idiotas, os cruéis que ta acham a escória, os fetichistas que te veem como um objeto sexual e os que agem como se fossem bem intencionados, mas não sabem do que estão falando.

E isso me leva a minha maior preocupação com esse livro e a forma que ele foi comercializado: Apesar de eu conseguir me desligar dos ataques gordofóbicos constantes e dos pensamentos nocivos da protagonista eu sei que muitas pessoas não conseguiriam, que pegariam esse livro com a expectativa de um romance fofo e alguns babados, talvez um ou outro comentário sobre gordofobia, e seriam recebidos por isso. Ataques e repetição de discursos que com certeza foram usados contra elas. E eu posso garantir: uma repetição em eco dos seus piores medos e pensamentos repetidos assim podem mexer muito com alguém. E sim! Eu sei que ela sai dessa, move adiante e progride, mas essa mudança vem tão longe no livro que até lá é uma experiência maçante de sofrimento e gordofobia.

Mas esse não é meu único problema com o livro, longe disso, fora da gordofobia internalizada nossa protagonista ainda é uma pessoa detestável. Eu comecei o livro gostando dela, torcendo por ela, simpatizando com ela, mas aos poucos um padrão foi aparecendo. Bea é uma mulher de 30 anos, mas é muito imatura, além de ser hipócrita, dramática e ser rápida a julgar os outros por coisas minúsculas ou sem prova nenhuma. Todos esses traços que, em si, não seriam ruins, se não fosse o fato que a autora quer que concordemos com isso, que vejamos Bea como a certa ou a menos errada até mesmo quando ela erra e isso é reforçado não só na narração, mas nas ações de personagens ao redor. E talvez eu até gostasse dela com esses erros se não tivesse que ler ela constantemente tomando ações que foram emolduradas como compreensíveis, justas ou algo que deveria me fazer simpatizar com ela enquanto qualquer outra pessoa que agisse de forma semelhante ou mais branda era tratada como vilã.

Além disso os outros personagens não são exatamente bons, a maioria é bem rasa, alguns presos em uma única caracterização e outros beiram ao estereótipo. E, por mais que esse livro seja elogiado por sua diversidade, na maioria do tempo ela parece só uma forma da autora ganhar pontos por ter feito isso, indo desde personagens não brancos que esse detalhe é tão irrelevante para a vivência deles que se alguém apagasse umas poucas palavras do livro inteiro nada mudaria, como personagens lgbt e que desviam do padrão de gênero que a existência e conversas sobre a vida parecem mais uma aula para quem não conhece que uma pessoa que existe e respira.
Na verdade, muito desse livro parece uma aula para pessoas que não vivem certas experiências que algo vivido por esses personagens, principalmente o último capítulo onde nossa protagonista muda drasticamente em um intervalo curto de tempo que foi pulado e do nada se torna empoderada e iluminada, dando discurso atrás de discurso com lições de moral que em alguns momentos foram forçadas.

A história e o enredo em si foram uma montanha russa para mim. Em certos momentos esse livro me agarrava, me deixando curiosa com o andar das coisas, em outros se arrastava tanto que era quase tortura e em outro só estava entediada com o tanto que eu não ligava para nada. A prosa não chega a ser ruim, mas muitas descrições de lugares e roupas usadas dependem de você saber dos lugares, marcas e designers citados, em vez da autora passar uma imagem que nós podemos visualizar sozinhos eu passei a maior parte do livro pulando as descrições de roupas por não ligar e não ter paciência de ficar fechando o livro para pesquisar os diversos nomes jogados na página em vez de uma descrição.

Outro problema é o romance e os encontros, para um livro que é marcado como romance esse está bem fraco neste departamento. Se você gosta do quesito escapista de ler duas pessoas em roupas lindas indo para lugares incríveis e com comidas chiques você provavelmente vai adorar os encontros, mas, se você se importa com a substância do relacionamento, como eu, provavelmente vai achar a maioria dos encontros entediantes. Com um problema recorrente sendo a protagonista constantemente falando que ela tem uma ótima química com todos os homens ali, mas não é algo que se traduz na página e nas interações deles na maioria do tempo.

E, por último, temos o formato do livro. Pra mim, o formato de mistura de mídias funcionou em alguns momentos, ajudando a passar uma visão de tudo, em outros foi muito mal utilizado, entediante e, em alguns momentos, até piorando a experiência. Apesar da ideia de dar uma experiência da conversa e reação pública para o programa é interessante, em muitos momentos temos trechos que não são relevantes para os acontecimentos ou são mais longos que o necessário (o que me vem em mente é o podcast que ela coloca transcrições de trechos que sempre se estendem para a propaganda dos patrocinadores, que parecem mais que a autora pensou em varias marcas falsas como um exercício e não conseguiu abrir mão delas depois). Além da questão de que muitas vezes as pessoas nesse livro escrevem na internet como uma extensão de como a autora escreve na prosa, o que não é exatamente um problema, mas com certeza quebrou muito a imersão do livro por não parecer pessoas reais usando a internet.

Mas o maior problema, pra mim, com o formato é o mesmo com a dita química que nossa protagonista ama falar que tem com os participantes: Em vários momentos a mistura de mídia é usada para descrever de uma forma rápida e que, francamente, me pareceu meio preguiçosa, momentos chave e interessantes. Em vez de podermos ler algumas partes que eram o que seria interessante das cenas acontecendo temos que ler um monte de contas aleatórias nos falando o quão chocantes, engraçados, românticos, etc, esse momentos foram. O pior exemplo, na minha opinião, foi com a decisão final da protagonista, a autora cria uma tensão (que apesar de eu ter previsto exatamente o que ia acontecer estava ali por que queria ver como aconteceria) e quando a cena finalmente vai começar o capítulo acaba e ao virar a página você não tem a cena, você tem uma conta no twitter anunciando a escolha dela tornando esse um dos finais mais anti climáticos que eu vi em um longo tempo. Para comparação, imagine um filme de investigação que, quando o detetive abre a boca para anunciar a solução do caso, a cena corta para um grupo de policiais que nunca apareceram antes conversando sobre quem é o assassino e o quão chocados eles estão com isso. Esse é o nível.

Tudo isso somado tornou um livro mediano em uma experiência morna na maior parte do tempo e indutora de ódio no resto.
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João 17/07/2021

Divertido e impossível de largar, esse livro me causou certo deja vu no que diz respeito a amor e imagem corporal. Gostaria de ter lido essa história na minha adolescência. Ainda assim, foi um lembrete delicioso de que merecemos um amor que nos escolha, nos aceite como somos e seja real (mas talvez com uma pitadinha de conta de fadas).
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ClAudia 11/07/2021

Pluz size com orgulho!
Bea é uma mulher que ama moda e é referência de estilo para mulheres gordas em todo país. Quando ela critica um reality show de relacionamento por não ter representatividade, acaba atraindo a atenção da emissora e é convidada para ser a protagonista do 'É pra casar', onde 25 homens irão disputar seu afeto.
Será possível encontrar o amor de verdade na TV?

É interessante ver como a Bea vendia uma imagem de aceitação e positividade e, ainda assim, tinha inúmeras inseguranças e duvidava que qualquer 'homem bonito padrão' pudesse se interessar por ela. Não é fácil encarar o espelho e se olhar com gentileza. É um processo lento e, por vezes, doloroso, que exige tempo e paciência. Também é muito difícil se abrir para o amor quando tudo que você recebe são migalhas de atenção e o mundo diz que você tem que ser grata por isso. Bea aprendeu que merece muito mais do que recebia e esse livro pode ser de grande ajuda para quem está se aceitando e começando a se amar como é.

Eu adorei conhecer vários personagens e torcer até o final pelo meu favorito. Tem cenas fofas, quentes e apaixonantes, mas tem também intrigas, momentos que você sofre com os haters e muitas partes engraçadas e comoventes.

O formato do livro é bem diferente, com trechos de notícias, mensagens, fóruns sobre o programa, podcasts, além da narrativa comum, e eu AMEI! Achei que deixou a leitura mais original e trouxe aquela vibe de reality shows que vivemos na Internet: escolhendo favoritos, odiando os "vilões" e shippando casais.

Se você é fã de realities, adora ver a mocinha ser disputada e quer trazer mais diversidade pra sua estante, você tá de olho na sua próxima leitura.

Gatilhos: gordofobia, assédio.

PS: o livro está todo grifado pois fala comigo de maneira muito pessoal. Ser uma mulher gorda e estar feliz na própria pele é uma vitória, e desejo que todo mundo aprenda a se olhar com amor e gentileza, como eu finalmente consegui.

site: https://www.instagram.com/p/CO5UKQwD62d/
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Cristian 25/05/2021

De inicio minha relação com o livro foi bem conturbada.Até os 50% estava achando os personagens muito caricatos,o reality fraco e os plots bem qualquer coisa.Porém a partir da segunda metade a história vira outra,tudo parece mais interessante e menos forçado.
No geral foi uma boa leitura,apesar de ressalvas.
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Duds 08/04/2021

decepcao totalll! Achei q ia ser muito melhor e que eu ia gostar porque é relacionado com moda, mas é muito entediante :(
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Emmie E. 30/03/2021

Procurando entretenimento? Essa é sua próxima leitura!
4.25 estrelas de reality
?
Se você adora um reality show cheio de drama e reviravolta, sim esse livro é para você.
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Bea Schumacher é uma blogueira plus size que compartilha com seus seguidores dicas e experiências vividas no mundo da moda.
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Mas, por trás de toda autoestima e mensagens de positividade corporal, Bea tem um coração partido. Depois de ficar anos apaixonada pelo seu melhor amigo, apenas para ter uma noite mágica com ele e então o cara dar no pé antes que ela acordasse, Bea fica cada vez mais convicta que "amor" não é para ela.
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E os reality shows não estão ajudando nada com isso. Bea não consegue acreditar que mesmo após anos sendo televisionado o elenco escolhido para o Main Squeeze (um reality à la The Bachelor) é sempre o mesmo: mulheres e rapazes com corpos surreais, o perfeito padrão de beleza.
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É quase como se a mídia olhasse para pessoas como Bea e dissesse: não, vocês não merecem amor.
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Revoltada, ela escreve um post que viraliza do dia para noite e faz a audiência do programa despencar drasticamente. Porém, é apenas meses depois que ela é chamada para ser a próxima principal do Main Squeeze, onde 25 rapazes disputarão o coração dela.
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Será que a melhor opção para Bea é se jogar de cabeça e tentar superar sua decepção amorosa ou enfrentar aquilo tudo como apenas uma jogada de marketing para alavancar sua carreira?
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Eu simplesmente "maratonei" esse livro! Stayman-London tem uma escrita tão envolvente, divertida e real que foi como acompanhar mesmo um reality "escrito".
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"De Olho Nela" é um romance de estreia memorável, escrito em formato de narrativa com inserções de threads de twitter, postagens de blog, artigos de revista que vai te deixar devorando as páginas até o fim.

A obra chega ao Brasil no dia 20 de abril pela @editoraparalela! ??

??viso de g?tilho: gordofobi?, tr?ição.
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Luciana.DAngelo 31/10/2020

Um bom entretenimento, mas não vai adicionar em nada na sua vida.
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Camilla 23/10/2020

Como entretenimento, muito bom. Como mensagem, péssimo.
One to Watch é sobre a Bea Schumacher, uma mulher plus size que é influenciadora digital. Ela tweeta sobre como o programa de TV Main Squeeze (basicamente The Bachelor) sempre tem um elenco 100% magro. Por causa disso, ela recebe a oportunidade de ser a próxima Main Squeeze e ter 25 homens competindo por seu amor.

Esse não é um livro que eu tinha interesse, porém li para o meu book club. Eu já estava preocupada com o tipo de comentário que ele faria em relação a biotipos, e com razão. Eu e a Bea não concordamos em nada nesse assunto, principalmente quando ela reclama por ser julgada fisicamente em todo lugar que vai, mas diz que mulheres magras tem corpos que não são realistas. Também tem o fato de que as escolhas românticas que ela faz no início do livro são super questionáveis (e sim, envolve traição e não há empatia nenhuma pela outra mulher).

Agora, em relação ao programa: eu acho que foi bem feito apesar de eu não assistir reality shows, e o jeito que a autora incluiu outras mídias (como podcasts, tweets e matérias de jornal) deixaram a história mais interessante e divertida. Tudo foi bastante dramático, mas de um jeito bom considerando o cenário desse romance. Eu gostei do final, mas ele utilizou um recurso do qual eu não sou fã, porém não afetou a nota.

De modo geral, recomendo esse porque foi uma abordagem bem original para o gênero, mas acho que a protagonista é uma ignorante completa.
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