Luiza 16/07/2021minha estanteela. Era para achar bonito?! Sendo ela antagonista ou não, ele não tinha esse direito.
E não para por aí! O machismo está enraizado em cada parágrafo desse livro. A mãe, avó e irmã sofrem na mão dos homens da família, viu? Os homens "mandam" nelas, tentam controlar aonde elas devem ir, o que elas devem fazer, o que elas devem usar... podre! Nojento!
Isso acontece até mesmo com a pequena Duda, onde em uma determinada situação, o Filippo reclama de sua roupa "curta e colada". Ela é uma criança! Aonde já se viu isso?! Eu tenho a impressão de que a autora quis passar a imagem do Filippo como sendo um badboy, mas eu só consegui enxergar o homem mais asqueroso desse mundo.
Este é um daqueles livros que não possuem desenvolvimento nenhum. No terceiro encontro dos personagens principais, eles já estavam se desclarando um para o outro (e, pasmem, eles não haviam nem mesmo trocado uma dúzia de palavras). Há até mesmo uma situação completamente aleatória, em que eles adotam duas crianças vítimas do tráfico humano. Tipo, oi??? Do nada!!
Além de tudo isso, tem uma frase aqui e outra ali que me fazem questionar a autora, porque me dá a impressão de que o que está sendo escrito é mais como um fetiche. Um exemplo? Frase da Nonna: "sempre quis um neto gay, é quente".
Nojento, apenas.
Extremamente decepcionada. Coloquei meia estrela na avaliação, porque não tem como dar -5. Não consumirei mais nada da autora e não recomendo o livro.
#paz