A Máquina de Fazer Espanhóis

A Máquina de Fazer Espanhóis Valter Hugo Mãe




Resenhas - A Máquina de Fazer Espanhóis


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alicefnevs 25/01/2023

poética sensacional
AMO literatura portuguesa e brasileira e valter hugo mãe é com certeza um primor de escrita! um livro totalmente pensante, muito reflexivo e principalmente com uma escrita poética que é uma delícia de ler. pretendo ler mais do autor com certeza
Rafael.Borges 25/01/2023minha estante
Homens imprudentemente poéticos é muito bom, recomendo




isa 24/01/2023

Silva, aos 84 anos, começa a entender a vida sob uma outra perspectiva. Após viver 50 anos ao lado de sua esposa, completamente apaixonado por ela e totalmente dedicado a familia, vive a tristeza da solidão e do abandono.
Ao longo da obra, o protagonista vive o luto da perda e a mudança repentina ao se mudar para um lar de idosos. Em meio a isso, Silva descobre que após ter vivido mais de 80 anos, não viveu tudo que deveria e esse resto de vida solitária foi necessário para diversos aprendizados acerca de novas amizades que lhe fizeram companhia nos últimos dias de vida.
O incrível Valter Hugo Mãe escreveu sobre o amor, sobre a amizade, sobre a sensibilidade. O autor traz um verdadeiro ensaio sobre a velhice. Ele mostra a perspectiva de um idoso que reflete sobre todos os seus 80 e poucos anos e sobre a certeza de que sua morte se aproxima. Um livro emocionante, poético, reflexivo, crítico e político. Um livro que mostra as memórias de um homem que teve a ditadura salazarista presente em sua trajetória, e como um regime autoritário deixa marcas em nós.
A escrita do autor é sensacional, fácil de entender mesmo tendo um tom poético e até meio filosófico. Amei a forma como ele coloca Fernando Pessoa em sua obra.
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Yamediss 19/01/2023

é encantador
Eu me surpreendi muito com a leitura deste livro. É extremamente poética, parece que cada palavra foi pensada e organizada perfeitamente pra criar diálogos e reflexões incríveis.
Adorei conhecer esse universo completamente diferente e simples que é a realidade de um senhor de idade em meio aos seus amigos.
É uma história emocionante e encantadora
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carolina :) 19/01/2023

?O amor é para heróis.?
Um senhor com mais de oito décadas de vida, perde sua companheira e vai para um lar de idosos, e é nesse cenário que Hugo Mãe constrói sua narrativa. Essa leitura me surpreendeu muito, pois me trouxe um desencadeamento totalmente diferente do que imaginava. Foi um desafio acompanhar os pensamentos e metáforas, além de certos entendimentos que estão além do alcance da minha atual idade.
A sensibilidade e a ferocidade entram em constante contraste durante o livro, pois apesar de ser um livro fluído que trata de forma comovente os assuntos, temos uma grande interrogação sobre o sentido e coisas da terceira idade que carregam um peso que distribui-se nas páginas.
O livro traz uma forte crítica social e política em relação à ditadura salazarista e também sobre crenças religiosas, credos sobre vida após morte e outros pensamentos, e isso me agrada muito, acho que ele ativa na nossa cabeça pensamentos e reflexões deixadas de lado.
Eu gostei muito dos outros personagens que estiveram presentes no livro, a construção da amizade entre eles e seus dramas pessoais.
Não foi uma leitura fácil, posso dizer que até cansativa em certos momentos, mas com certeza quero ter a experiência de reler-o daqui uns bons anos, foi questionador e diferente.
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Lívia.Beatrice 16/01/2023

Uma resenha difícil de escrever
Hoje consigo entender o motivo de postergar tanto para escrever a resenha deste livro: é uma das resenhas mais difíceis que me proponho a fazer. Contraponho com a facilidade que tive em escrever sobre O Filho de Mil Homens, livro do mesmo autor e que me apaixonei perdidamente. O motivo da dificuldade não se trata de não ser um livro tão bom quanto, a máquina de fazer espanhóis é uma história arrebatadora, porém com temas que fogem da minha zona de conforto em todos os sentidos.

Como uma brasileira que voltou recentemente a suas origens portuguesas, me propus ler mais narrativas não só de autores portugueses, mas também com temáticas específicas do povo. Então, introduzo uma descrição deste livro dizendo que, a máquina de fazer espanhóis, na verdade, trata profundamente do Português.

António Jorge da Silva, ou senhor Silva, está no hospital quando sabe da morte da esposa, sua parceira há quase 50 anos. Como se o sofrimento não fosse suficiente, ele é enviado pela filha para um lar para idosos. Silva não se esforça para se adaptar à nova vida, quiçá abandonar sua amargura da perda. Com 84 anos, lhe falta disposição para o que lhe resta de tempo.

Todo contexto me é distante: a velhice, o abandono, a proximidade da morte, às críticas religiosas e até a ditadura. Porém, não há um momento em que eu não fique deslumbrada com o lirismo de Valter Hugo Mãe. Eu me perdi e me encontrei muitas vezes nas diversas reflexões, metáforas, nos problemas e até na leveza de alguns momentos.

Com 84 anos, Silva entende que ainda não viveu tudo, e que precisou “deste resto de solidão para aprender sobre esse resto de amizade”. Com uma vida dedicada à família, são as novas amizades que lhe dão fôlego para seus últimos suspiros.

Um livro emocionante, mas não do tipo que nos faz chorar. Por que? Pelo simples fato se ser construído na lucidez dos momentos e das palavras. Silva detalha sua inconformidade com a morte da esposa, detalha suas dores e fraquezas, de corpo e alma, suas reflexões sobre a morte e a vida, mas segue com sua obrigação de continuar vivo e seguir em frente.

Neste livro, também nos deparamos com partes importantes da história de Portugal: a ditadura salazarista e a mais recente aproximação do país com o restante da Europa.

Seria então, a máquina de fazer espanhóis algo positivo? Entrarmos em uma máquina e sairmos de lá diferente? Este é o grande ponto de Valter Hugo Mãe. Isso ocorre quando entramos numa ditadura, assim como se entrássemos em um asilo, e até se considerarmos imigrantes entrando em um novo país.

Teria eu, uma brasileira com sangue português, acabado de entrar nesta máquina?
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Iolanda 13/01/2023

A Máquina de fazer espanhóis
Segundo contato que tenho com a obra de Valter Hugo Mãe. Minha primeira leitura foi do livro " O filho de mil homens". Gostei muito deste livro e fiquei interessada em ler mais da obra do autor.
Encontrei o livro "A máquina de fazer espanhóis" em um sebo. Adquiri com muita expectativa para leitura. Mas, infelizmente, não gostei do livro como imaginei. Em muitos momentos continuei a leitura para não abandonar o livro. Porém, com muita dificuldade.
A história não é ruim e na nota final do livro, o autor explica porque eles escreveu este livro. Conhecendo sua intenção, compreendi um pouco melhor a história.
Enfim, para mim o livro não funcionou...uma pena.
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Gigi 06/01/2023

lindo
gostei demais! achei poético, fluido e interessante. alguns trechos são tão bonitos que eu realmente voltava pra ler novamente.

"estaria sozinha de mim, que é a solidão que me interessa e a de que tenho medo"

"e o amor é para heróis"

"ao lado da mulher que trazia definição a todas as incompletudes do meu ser"

"eu sou um romântico e não se aprende a viver sem amor da noite para o dia"

"sentir o que não existe é uma qualquer saudade de nós próprios"

"aquele tom doce que me punha diabético das ideias"
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Sasugi 03/01/2023

Um dos melhores livros que tive o prazer de me debruçar em 2022, poesia pura. Forte e doloroso. Potente. A vida e a morte retratadas com exacerbada sutileza.
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julianaazs 03/01/2023

A máquina de fazer espanhóis
Me surpreendi com a escrita de Valter Hugo, pensei que não iria conseguir interpretar a sua forma de escrita mas é perfeita. Pode-se sentir os sentimentos e acompanhar cada personagem em suas trajetórias de angústia, solidão, amor, amizade e irmandade. Indico esse livro a todos que se sentem só e que pensam que não tem ninguém para viver e apreciar a vida. Perfeito!
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Pablo Marcelo 28/12/2022

Uma máquina chamada Valter Hugo Mãe
Que doce surpresa, e descoberta, deste autor português - o VHM - e, em especial, deste livro fantástico e atento de uma realidade ora evitada em nossa sociedade que o é da velhice.

Mas, muito bem abordada e demonstrado pelo autor. Um livro necessário.
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Isa 23/12/2022

Facilmente se tornou meu 2° livro favorito (atrás apenas de torto arado). Fala de forma poética e com uma sensibilidade conhecida do VHM sobre o tema da "terceira idade."
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Elizangela 18/12/2022

Envelhecer...
VHM nos presenteia com sua escrita poética e sensível, tratando de um tema muitas vezes posto de lado: o envelhecimento. Acompanhamos a história de um senhor, que após a morte de sua esposa é colocado num lar de idosos. Narrando suas lembranças com Laura e seus filhos, discutindo política com os colegas do lar, tendo pesadelos de morte e chorando a partida dos amigos novos e cativado, passamos a torcer, nos emocionar e, por vezes, até desgostar desse senhor. Poesia, arte, amizade, política, filhos... Tudo junto tecendo os fios de uma existência.
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Tayna158 17/12/2022

Um acaso feliz
Comprei esse livro num disparate enquanto estava em uma livraria. Meu conceito foi: parece cult, capa bonita. Eu já havia ouvido a Jout Jout (veja bem, que referência confiável a minha) citando as muitas qualidades de Valter Hugo Mãe e então, decidi conhecer.
Acho legal dizer isso, porque depois eu volto nesse "diário de leitura" e vou relembrando as histórias escondidas.
O livro conta a história de Antonio Silva ,um homem já idoso, que sofre a perda de sua esposa, Laura, e é colocado em um asilo. Ele de início se revolta com tamanha injustiça de não poder optar onde por fim se passaria a espera da morte.
É um livro que se equilibre entre forças da lucidez profunda e da mais entranhada loucura e das forças que faz com que sejamos esse mar de imperfeições, mas que no fundo, queremos ser boas pessoas.
É um bom retrato.
É uma reflexão de loucura que nos deixa menos atentos para a lucidez da morte, de forma que sejamos insanos de viver após uma tragédia, pois essa sim, nos enlouquece mais que deveria.
Eu vi uma resenha dizendo que é um ensaio da velhice. Eu concordo. Na verdade, acho que é aquele retrato que se conta de dentro, humanizando o que nós, jovens, chamamos de envelhecer.
Estamos absolutamente reféns disso, mas ninguém nunca espera.
Curioso, não?
Bem, vale a leitura. Não espere que possua uma narrativa linear, clara. Não. É uma narrativa de sentidos, não de ações.
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lucaismaia 12/12/2022

livro maravilhoso, linda demais.

muito interessante ver o indivíduo idoso de outro ponto de vista senão o dele, como todo sofrimento, sentimentos, sensibilidade que essa fase da vida possui. o medo que a chegada da morte traz no fim da vida e tudo mais.

cruel!
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